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Este ano terá mais incêndios no campo? Veja o que a meteorologia diz

No Brasil central, a tendência é de chuva insignificante em julho, agosto e setembro, o que favorece o aumento das queimadas

O inverno é um período climatologicamente mais seco, explica o meteorologista Willians Bini. Isso significa que, independentemente de El Niño ou La Niña, os índices pluviométricos ficam muito baixos, tendendo a zero milímetros, no Centro-Oeste. Além disso, os indicadores de umidade também ficam baixos de julho até o começou de setembro.

“São ingredientes que ajudam na formação e propagação de focos de incêndio. É uma condição natural. Nenhuma situação atmosférica deve trazer condições para que a chuva retorna à região”, afirma.

Climatologia: o que normal acontecer em julho, agosto e setembro

Gráfico: Somar Meteorologia

A área mais avermelhada do mapa costuma registrar os menores valores de precipitação no período. Apenas em setembro, quando começa a transição entre inverno e primavera, é possível ver um pouco mais de chuva no Centro-Oeste.

Previsão do tempo: como deve ser este inverno

Gráfico: Somar Meteorologia

A área mais clara/branca significa praticamente ausência de chuva. Em julho, ela abrange Mato Grosso, parte do Tocantins, Goiás, interior da Bahia e norte de Minas Gerais. Em agosto, a condição se estende ainda mais pelo Brasil central. “Em setembro, já vemos alguma chuva em Mato Grosso”, diz.

Exemplo

Em Sinop (MT), a climatologia indica que a média de chuva em julho é de apenas 2 milímetros. “Isso é representativo para essa região central, que tem influência a massa de ar seco. Assim, as condições mais favoráveis à formação e propagação de incêndios. Até para casos de combustão espontânea”, afirma.

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