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Seca: algumas áreas sequer cobriram o custo, diz produtor

Agricultores do Rio Grande do Sul estão terminando a colheita e consolidando as perdas de produtividade, consequência direta da forte estiagem que atinge o estado

A colheita da soja avança no Rio Grande do Sul, consolidando os prejuízos já previstos pela seca. É o caso do agricultor Juliano Manfroi, que cultiva cerca de 1.080 hectares com grãos, perto de Passo Fundo, no norte do estado. Ele afirma que a safra de verão foi bastante complicada, com perda de produtividade na soja e no milho. “Fomos surpreendidos por uma seca, desde novembro do ano passado até agora, ainda não passou. Tivemos perdas significativas, de 40% a 45 % tanto no milho, como na soja”, conta.

Segundo o produtor, foi necessário renegociar dívidas e conversas com parceiros e bancos para parcelar os débitos. “O que nós colhemos simplesmente deu para pagar os custos de produção, em algumas áreas nem para isso deu”, diz.

Pensando no futuro, o produtor conta que já está se organizando para implantar de forma assertiva as culturas de inverno e se planejando para o próximo verão. É um período, segundo ele, que vai exigir mais eficiência na gestão da propriedade rural.

“Nós, agricultores do Rio Grande do Sul, estamos passando por uma situação muito difícil, mas nem por isso, vamos baixar a cabeça ou vamos nos desesperar. Vamos procurar renegociar nossas dívidas e já pensar na próxima safra. Agora, no momento estamos implantando os tratos culturais. Eu já travei soja, e já comprei os insumos, aproveitando o bom momento da soja”, diz.

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