Aprosoja: Governo não pode tirar incentivos fiscais sem dar nada em troca Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Economia

Aprosoja: Governo não pode tirar incentivos fiscais sem dar nada em troca

A entidade teme que com a reforma tributária, o setor produtivo seja onerado; Congresso deve começar a analisar a medida na semana que vem

A Câmara concluiu a votação da reforma da Previdência, que segue para o Senado e deve ser analisada em até 60 dias. Agora, os deputados devem concentrar os esforços na reforma tributária. A comissão que analisa as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tratam do tema vai começar os trabalhos na semana que vem. A equipe do presidente Jair Bolsonaro deve apresentar uma outra proposta nos próximos dias.

O setor produtivo acredita na simplificação da forma de arrecadação, mas não na redução de impostos, e quer saber como será compensada a provável extinção de benefícios, como o Convênio 100. Segundo o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, isso acarretaria em mais custos para os produtores.

“Por outro lado, o governo aponta que questões, como a contribuição patronal sobre a folha, podem desaparecer, o que já traria uma redução. Mas quanto isso representa de maneira geral? Vamos ter que sentar na mesa, discutir e ver quais são as reduções que o governo oferecerá para equilibrar as duas conta”, afirma o dirigente.

O economista Newton Marques defende incentivos à agropecuária, mas acha difícil que o Congresso aprove o texto ideal. “A não ser que haja reforma como um todo, com redução da carga tributária, vai incidir sobre determinada parcela da sociedade”, diz.

Marques afirma, ainda, que a discussão sobre a Lei Kandir precisa ser feita junto, na reforma. “Não dá para olhar somente para um lado, porque cria distorção. É a oportunidade para criar uma medida que aguenta bastante tempo, contemplando eficiência e equidade”, finaliza.

Sair da versão mobile