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Energia solar: apesar do crescimento recente, setor continua atrasado no Brasil

Presidente da Absolar explica que a saída para a crise de abastecimento elétrico é a diversificação do fornecimento

Em meio à crise hídrica, a energia solar surge como alternativa para enfrentar a escassez de água e o aumento na conta de luz dos brasileiros. No entanto, mesmo sendo um dos países com um dos melhores recursos solares do planeta, o Brasil continua atrasado na geração própria de energia solar.

Dos mais de 87 milhões de consumidores de energia elétrica do país, menos de 0,7% faz uso do sol para produzir eletricidade limpa, renovável e competitiva. O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Rodrigo Sauaia, explica que o ideal para o país evitar essas crises de abastecimento é apostar na diversificação da geração de energia.

“O Brasil está em uma situação difícil. Vivemos a pior crise hídrica dos últimos 21 anos e a energia solar pode ajudar muito, porque temos nessa forma de geração limpa, renovável e cada vez mais acessível para o produtor rural um alívio nos reservatórios hidrelétricos”, disse.

Segundo ele, no campo os produtores têm a oportunidade de aproveitar um recurso que temos em abundância, que é o sol, e aliviando nos gastos com energia elétrica. No entanto, em comparação a outros países como China e Alemanha, o Brasil ainda está defasado.  “Infelizmente ainda estamos atrasados. A China, que é um país em desenvolvimento,  está na nossa frente no uso desse tipo de energia. Temos sol 2 vezes mais intenso do que recebe a Alemanha, ou seja, podemos gerar o dobro de energia”.

“O caminho é a gente diversificar. Quando olhamos a matriz elétrica brasileira, somos muito dependentes de poucos recursos. A água sozinha representa 60% de toda nossa capacidade e, infelizmente, temos que ativar as termelétricas caras e poluentes que pesam no bolso do consumidor. Precisamos diversificar. Somando com a água, para que possamos economizar água nos períodos em que ela é mais necessária para a nossa necessidade, fazendo uso do sol, vento e biomassa”, concluiu.

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