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Aliança da Soja

Geadas são insuficientes para controle da soja guaxa, diz presidente de Sindicato Rural

Para Laurindo Nikititz, de Santo Ângelo (RS), crescimento do grão à beira de rodovias também é problema a ser gerenciado

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o calendário do plantio da soja na safra 2022/23. Esta será a primeira vez que o Rio Grande do Sul passa a ser obrigado a cumprir o período de vazio sanitário, que se estenderá de 13 de julho a 10 de outubro de 2022 por lá.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Santo Ângelo (RS), Laurindo Nikititz, a vantagem da medida é que apesar do inverno gaúcho ser muito rigoroso, com geadas intensas entre os meses de junho e julho – o que ajuda no controle da soja voluntária – nem todas as áreas são atingidas e, portanto, esse controle natural não é uniforme.

“As partes mais altas, como a região das Missões, acabam sofrendo mais. Muitas vezes a geada não faz esse controle [sobre a soja guaxa], então precisamos entrar com o controle químico para erradicar essas plantas, mas a grande parte das lavouras, até pela introdução dos cultivos de inverno, faz a dessecação e a limpeza química para introduzir outras culturas”, explica.

Entretanto, de acordo com ele, o problema não se restringe às lavouras, mas também à soja guaxa que aparece à beira das rodovias. “Em época de colheita se perde alguns grãos no transporte, que acabam germinando nesses espaços. Cada produtor vai ter de fazer a sua parte para ter esse controle”, destaca.

soja guaxa à beira de rodovia
Foto: Pedro Silvestre

 

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