Parceria com empresa de biodiesel melhora rentabilidade de produtores de soja de Passo Fundo (RS) | Canal Rural Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Parceria com empresa de biodiesel melhora rentabilidade de produtores de soja de Passo Fundo (RS)

Indústria tem o grão como principal fonte de extração de óleoA produção de biodiesel está melhorando a rentabilidade dos pequenos e grandes produtores da região de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, que firmaram parcerias com uma empresa de ponta instalada no município. A indústria tem a soja como principal fonte de extração de óleo.

O vapor se espalha. É o sinal de que a produção de biodiesel está em ritmo acelerado em uma indústria da cidade. As instalações modernas, com tecnologia de ponta e controle rigoroso garantem a qualidade do produto e a intensidade dos trabalhos.

A produção anual da empresa, somando as duas unidades – uma em Passo Fundo e a de Marialva (PR) – é de aproximadamente 300 milhões de litros de biodiesel. A soja é de longe a principal fonte de matéria-prima, responsável por cerca de 75% deste volume.

Os caminhões carregados com soja não param de chegar. São 10 mil toneladas por dia. 25% deste montante são processados diariamente e viram biodiesel, óleo degomado e farelo. O biodiesel, negociado através de leilões da agência nacional de petróleo, é escoado por rodovias. Mas para 2013, a meta é aproveitar a ferrovia que passa ao lado da indústria, por onde hoje é transportado o farelo de soja.

– Um dos projetos para o ano que vem é distribuição de biodiesel utilizando a ferrovia. Isso vai reduzir custos e aumentar o volume distribuído em menor tempo. Vamos ganhar em escala – diz o diretor presidente da BSBio, Erasmo Carlos Battistella.

A busca por melhores resultados vai além da logística. A empresa é reconhecida com o selo combustível social, que estabelece a aquisição de parte da matéria-prima vinda da agricultura familiar.

– Hoje nos somos abastecidos por mais de 15 mil famílias nas duas unidades. Isso é uma prova de que este programa trouxe agricultura familiar como fornecedor de matéria-prima. As demandas vão aumentar e vamos precisar de mais 17mil famílias fornecendo matéria-prima – diz Battistella.

Há cinco anos, o produtor Edevaldo José Lago é um dos fornecedores. Ele planta 50 hectares. Metade da soja que espera colher nesta safra já foi negociada com a empresa.

Lago e os outros agricultores familiares recebem R$ 1 a mais por saca vendida à indústria. Além desse incentivo, passam a contar com assistência técnica durante toda a safra.

Se os pequenos produtores foram incentivados, os grandes também encontrarão vantagens. O produtor Breno Lutkemeyer plantou 1030 hectares de soja. Já comercializou 25% da safra, a maior parte com a indústria. Além de ter mais um comprador de grãos na região, o agricultor está animado com o apoio à diversificação, já que a empresa está estimulando o plantio de canola para a produção de biodiesel.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile