Produção de etanol de milho deve alcançar 8 bi de litros até 2028 no Brasil Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Milho

Produção de etanol de milho deve alcançar 8 bi de litros até 2028 no Brasil

Apesar da projeção, setor enfrenta momento delicado por causa da crise do novo coronavírus, mas estuda medidas para retomar o crescimento

A União Nacional de Etanol de Milho (Unem) pede a antecipação da isenção do ICMS em Mato Grosso, inicialmente acordada para entrar em vigor no ano que vem. O pedido tem como objetivo diminuir o impacto causado aos produtores por conta da queda da demanda e a redução de preço nos últimos dois meses de pandemia.

A produção desse tipo de etanol cresceu 20 vezes em apenas cinco anos. De acordo com a Datagro, em 2014 foram produzidos 85 milhões de litros e, no ano passado,  o volume alcançou 1,6 bilhão de litros. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a expectativa para o próximo ano era de aumento de 61% na produção, chegando a 2,7 bilhões de litros, mas com a diminuição da demanda e a queda do preço do petróleo, o crescimento será menor.

“Não atingiríamos os 2,9 bilhões como prevíamos inicialmente, mas deveremos crescer em torno de 800 a 900 milhões de litros para essa próxima safra, sendo que a capacidade de produção crescerá ainda mais, a mais de 1 bilhão de litros”, disse o presidente da Unem, Guilherme Nolasco.

O setor procura alternativas para minimizar os impactos da pandemia que atingiram os usineiros no momento de maior investimento. Uma das propostas é convencer o governo de Mato Grosso a antecipar a isenção de ICMS, acordada para começar somente em 2021. O estado concentra a maioria das usinas do país.

“Já foi para a assembléia. Acreditamos que neste mês de junho, neste mês em curso, a gente tenha aí um resultado final disso para que a gente consiga trazer essa competitividade do etanol de Mato Grosso na operação exclusivamente interestadual”, disse Nolasco.

O setor também tenta estimular o aumento de usinas flex. Quem consegue produzir etanol a partir de dois tipos diferentes de matéria-prima, além de ter mais chances de aumentar a produção, fica menos vulnerável às condições de mercado.”Se tem um investimento muito menor numa usina de cana para virar flex, o que acaba tirando a ociosidade desse período de safra e entressafra para a usina de cana- de-açúcar e passa a desfrutar duas modalidades dos dois produtos”, finalizou.

Apesar da dificuldade atual, o presidente da Unem faz uma previsão otimista para quem investiu na produção de etanol de milho. O volume deve quadruplicar até 2026, chegando a 7 bilhões de litros por ano. “Com certeza o setor de etanol de milho deverá alcançar esses números de 7 ou 8 bilhões de litros em 2027, 2028, realmente é muito plausível e nós temos projetos em cima da mesa de licenciamento que nos dão essa segurança”, finalizou.

Sair da versão mobile