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Ração: com milho em alta, Seara incentiva plantio de grãos alternativos

Agricultores podem travar a venda de produtos como trigo, triguilho, sorgo e cevada com até dois anos de antecipação

Para driblar a alta nos preços do milho, a Seara, uma das maiores processadoras de frango e suínos do país, está trabalhando junto aos produtores rurais de diversas regiões do país para incentivar o plantio de culturas de inverno, como o trigo, triguilho, sorgo e cevada. O objetivo da empresa é ampliar a produção de grãos para ração animal.

De acordo com a empresa, o produtor rural pode ligar em uma das unidades para saber o preço atual pago pelo produto desde a data atual até dois anos seguintes. “Baseado nesse preço, o produtor consegue fazer a sua conta, descobrir se é rentável ou não para ele plantar. Sendo rentável, a Seara faz a compra antecipada do produto”, explica Henrique Araújo, gerente de suprimentos da empresa.

“O Brasil se tornou um grande player no mercado exportador de milho e isso tira produto do mercado doméstico. A dificuldade das indústrias que precisam de milho para abastecer suas fábricas está cada vez maior”, comenta Araújo.

Para ele, é preciso achar maneiras de reter esse cereal no Brasil ou produzir outros tipos de culturas. A expectativa inicial é conseguir de 10 mil a 20 mil de toneladas de grãos alternativos para ração em 2020.

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