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Quase não há soja nos 10 municípios com mais focos de queimada, diz Abiove

Área com o grão na região representa apenas 0,08% do total plantado no país. Das 10 cidades, três não plantam sequer 1 hectare com o grão, aponta levantamento da entidade

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Foto: Mauro Osaki (Cepea)

Muito se fala sobre o impacto da agricultura nas queimadas que acontecem na região amazônica. Mas será que a principal cultura do país, a soja, realmente é responsável por parte dos problemas? A resposta é não, já que a área ocupada pela cultura é considerada “irrelevante” nos 10 municípios que mais queimadas registraram este ano, aponta estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove).

A entidade usou dados de três entidades para fazer o cruzamento das informações que geraram o estudo: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), IBGE e do Boletim de Desmatamento do instituto Imazon (SAD/Imazon).

Os 10 municípios com mais queimadas em 2019 estão divididos entre os estados da Amazonas, Rondônia, Pará, Roraima, e Mato Grosso e, juntos, plantam menos de 30 mil hectares com soja por ano (0,08% dos 36 milhões de hectares plantados no país). Destes 10, três não têm sequer 1 hectare com soja, inclusive o município líder em queimadas, Apuí (AM).

“O levantamento é para identificar e desmistificar o impacto da soja no desmatamento e nas queimadas. Entre os 10 municípios da Amazônia com maior número de focos de incêndio em 2019 e área desmatada, entre o período de janeiro a julho de 2019, a área plantada com soja é irrelevante”, diz a entidade.

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