Geadas atingem mais de 50 cidades do Brasil

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Fonte: Divulgação

Previsão do tempo
Mais de 50 cidades do Sul do país tiveram registro de geadas na madrugada desta terça-feira, 18. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 32 municípios tiveram temperaturas mínimas iguais ou abaixo de zero. Já a Somar Meteorologia indica que pelo menos 8 cidades registraram neve na segunda-feira, 17, entre elas Canela (RS), Gramado (RS), Caxias do Sul (RS), Palmeira das Missões (RS), São José dos Ausentes (RS), São Joaquim (SC), Irani (SC) e Palmas (PR).

Sul
Na terça-feira a frente fria se afasta, mas os ventos do mar ainda ajudam manter o tempo instável no leste de Santa Catarina e do Paraná. Nestas áreas, o tempo ficará mais nublado e com chuva fraca principalmente na primeira metade do dia. Nas demais áreas da região, o ar seco se intensifica garantindo tempo mais aberto. Depois de uma madrugada gelada, mesmo com o sol, as temperaturas não sobem muito e a sensação de frio persiste.

Sudeste
Uma frente fria avança pelo oceano e chega ao Sudeste. As instabilidades aumentam no centro-leste de São Paulo, no Rio de Janeiro e no sul de Minas. Nestas áreas tem previsão de chuva fraca, com risco para rajadas de vento de moderada intensidade. Pode chover também no sul do Espírito Santo. Nas demais áreas da região o sol aparece ao longo do dia e não chove. Junto com a frente fria, uma massa de ar frio avança sobre o Sudeste e derruba as temperaturas. A sensação será de frio ao longo do dia e aumenta a noite, principalmente entre São Paulo, Rio de Janeiro e metade sul de Minas Gerais.

Centro-Oeste
Uma massa de ar seco e frio ganha força sobre o Centro-Oeste e o tempo fica firme em toda a região. Depois de uma madrugada gelada, o sol aparece e ameniza um pouco a sensação de frio. Em áreas de Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul e oeste de Mato Grosso, as temperaturas não se elevam muito a tarde. Nas demais áreas a sensação ainda é de tempo abafado.

Nordeste
No Nordeste áreas de instabilidade formam nuvens carregadas em toda costa da região. As pancadas de chuva ocorrem a qualquer momento, de forma bastante isolada e de curta duração. Não há previsão para grandes volumes de chuva. Nas demais áreas do Nordeste o sol predomina ao longo do dia e o tempo fica seco. A umidade relativa do ar cai abaixo dos valores ideias nas horas mais quentes do dia.

Norte
Áreas de instabilidade mantém a condição de chuva no oeste do Acre, no oeste e norte do Amazonas, em Roraima, no Amapá e no norte do Pará. Chove a qualquer hora do dia, com potencial para descargas elétricas. Uma massa de ar frio no Sul do país diminui bastante as temperaturas em Rondônia, no Acre e no sul do Amazonas, fenômeno conhecido como friagem. Nas demais áreas do Norte o sol aparece e as temperaturas seguem elevadas, com baixa umidade relativa do ar nas horas mais quentes.

Dólar
A moeda norte-americana teve uma segunda-feira, de poucas oscilações e encerrou no negativo, em linha com o movimento visto no exterior. O dólar comercial caiu 0,12%, cotado a R$ 3,182 para a venda.

Os economistas avaliam a crescente percepção de que o banco central dos Estados Unidos (Fed) vai suavizar o movimento de alta nos juros norte-americanos ao longo do segundo semestre de 2017. Desta maneira a moeda segue pressionada lá fora.

Já aqui no Brasil, fatores como a aprovação da reforma trabalhista no Senado e a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva geraram um clima mais tranquilo entre o mercado. Com isso, o “risco político” acabou derretendo e o dólar voltando ao intervalo anterior a crise política. 

Soja
O mercado interno de soja iniciou a semana bastante lento nas diversas regiões de comercialização do Brasil. A oleaginosa na bolsa de Chicago (CBOT) teve um dia negativo e os analistas seguem atentos ao clima nos Estados Unidos e ao esmagamento no país. De acordo com a Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) o esmagamento da soja em junho ficou abaixo do esperado por analistas, o que ajudou na baixa lá fora. A desvalorização da moeda americana também colaborou para preços de estáveis a mais baixos no mercaso físico. Veja como ficou o preço da soja.

Milho
A comercialização de milho no mercado interno começou a semana com poucos negócios. Segundo a consultoria Safras & Mercado, em Mato Grosso muitos produtores não conseguem escoar a segunda safra devido à dificuldade de caminhões e espaço nos armazéns regionais. Enquanto os preços não atraem a solução encontrada foi procurar escoamento futuro, ou seja, para retirada no último trimestre do ano. Veja como ficou o preço do milho nesta sgeunda-feira.

Nos Estados Unidos, o mercado se divide entre a previsão de chuvas muito boas, previstas para esta semana em todo o cinturão produtor, e a previsão de retomada da estiagem a partir do final do mês. A expectativa é que mesmo nos estados mais afetados pela estiagem, o quadro de perdas potenciais de produção parecem discretos, frente à preocupação do mercado. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o número de lavouras de milho em boas ou excelentes condições caiu 1 ponto percentual, indo de 65% para 64%.

Café
O mercado de café segue recuado com as informações de frio intenso e com os produtores rurais aguardando informações sobre possíveis geadas no cinturão cafeeiro. A bolsa de Nova Iork (ICE) encerou operações da segunda-feira com preços levemente mais baixos. O mercado teve uma sessão volátil, com ganhos em boa parte do dia, mas reverteu ao final do pregão diante de um movimento de correção técnica, com realização de lucros, após os recentes ganhos. Apesar dessa baixa e da queda do dólar, os preços do café no mercado físico ficaram pouco alterados.

Boi
Segundo a consultoria Safras & Mercado, os preços do boi gordo seguem acomodados. Diversos frigoríficos permanecem ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para a semana. O perfil de consumo mais comedido durante a segunda quinzena do mês aponta para queda dos preços no atacado, o que afasta a possibilidade de eventuais reajustes do boi gordo no curto prazo. Na BM&F o pregão desta segunda-feira foi caracterizado pela predominante queda entre os principais contratos em vigência. Fundamentalmente a oferta remanescente de animais de safra ainda pressiona o mercado, com perspectiva de continuidade da pressão de queda no curto prazo.

Outro destaque do mercado foi a afirmação feita pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, de que os Estados Unidos devem voltar a comprar carne bovina in natura do Brasil em até 60 dias.