Indústria pede a Maggi maior agilidade na liberação de novos produtos

São cerca de 800 processos para defensivos e 513 de produtos veterinários parados no ministério por falta de mão-de-obra

Fonte: Reprodução/Andef

Representantes das principais entidades nacionais do setor produtivo de defensivos e medicamentos veterinários genéricos pediram nesta quarta, dia 13, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, maior agilidade do governo federal na liberação de novos produtos. São cerca de 800 processos para defensivos e 513 de produtos veterinários parados no ministério por falta de mão-de-obra.

“Um dos problemas hoje no ministério é a falta de técnicos para análise desses processos. O ministro concordou com o pleito e disse que irá encaminhá-lo. Afinal de contas é um setor que movimenta R$ 35 bilhões com defensivos e R$ 4 bilhões com medicamentos veterinários por ano e o grande gargalo é ter genérico à disposição”, relatou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).

No ano passado, após um pedido semelhante feito à ex-ministra Kátia Abreu, quatro químicos da Embrapa foram transferidos para o Ministério da Agricultura e foram responsáveis pela análise de 80 processos, com 63 registros. “A ideia é ter um grupo com mais 15 ou 20 técnicos sob o comando de funcionários do Ministério da Agricultura para acabar com esse gargalo”, relatou o deputado. “A indústria estima que novas opções de produtos podem reduzir de 15% a 20% o valor de defensivos e produtos veterinários”, emendou.

Outro pleito do setor foi a informatização dos processos com o registro dos novos produtos, que hoje são feitos manualmente. 

Participaram da reunião representantes da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), da Associação dos Fabricantes Nacional de Fitossanitários (Unifito), e da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), além de parlamentares.