A exportação brasileira de café em maio teve uma queda de 3,6% na comparação com o mesmo período do ano passado e alcançou 2,438 milhões de sacas de 60 quilos. A receita cambial atingiu US$ 418,915 milhões contra US$ 370,675 milhões em 2016, queda de 13%.
Os números fazem parte de levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado nesta sexta-feira, dia 9. Já o preço médio da saca no mês passado foi de US$ 171,84, um aumento de 17,2% em relação a maio de 2016.
Os primeiros cinco meses de 2017 acompanharam o movimento de baixa, com o total de exportação declinando 8,2% na comparação com igual período de 2016. No entanto, a receita cambial no período foi positiva, com crescimento de 9,3%, somando US$ 2,2 bilhões, com preço médio da saca de US$ 174,85.
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Segundo o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, o Brasil deve fechar tanto o ano cafeeiro quanto o ano civil com um bom desempenho, mas ainda abaixo dos recordes anteriores. “Podemos considerá-lo positivo dentro de um cenário desafiador, com a oferta comprometida por causa de fatores climáticos”, explica.
No acumulado do ano safra 2016/17, a exportação brasileira de café apresenta queda de 7,3%, na comparação com o período anterior. A receita cambial entre julho de 2016 e maio de 2017, no entanto, totalizou aumento de 5,2%, com valor de cerca de US$ 5,2 bilhões. De janeiro a maio, os Estados Unidos foram o principal destino do café brasileiro (19,2% dos embarques, ou 2,44 milhões de sacas). A Alemanha vem em seguida, com 18% (2,29 milhões de sacas).
Café verde
Os embarques de cafés verdes alcançaram, em maio, 2,209 milhões de sacas, das quais 2,19 milhões de sacas de arábica e 19.559 sacas de robusta. O total de café industrializado ficou em 228.707 sacas, uma queda de 23,8% ante igual mês de 2016, sendo 227.899 sacas de solúvel e 808 sacas de torrado e moído.
