Fazenda de Gusttavo Lima é alvo de investigação por crime ambiental

Segundo o cantor, a única coisa feita na fazenda foi a limpeza de pastos. A represa citada pela polícia não teria sido modificada recentemente

Fonte: Augusto Albuquerque/Divulgação

O cantor Gusttavo Lima e outras três pessoas foram indiciadas nesta semana por crime ambiental. A investigação aponta que a fazenda do artista localizada em Bela Vista de Goiás (GO) tem uma represa que foi aumentada sem as licenças para a obra.

Por meio de sua conta no Twitter, Gusttavo Lima afirmou que a licença não foi negada e sim que ela estava em análise. “Não pode haver conclusão de inquérito sem perícia técnica, as obras referente a ampliação do lago estão paralisadas desde que foi  protocolado o pedido “, disse.

Ainda segundo Lima, a única coisa feita na fazenda foi a limpeza de pastos. O cantor afirmou ainda que a represa foi adquirida em 2017 e a represa já existia no local desde 1994.

Além de Gusttavo Lima, foram indiciados o administrador da fazenda, uma arquiteta e um biólogo.

Segundo a assessoria de imprensa de Gusttavo Lima,após comprar a fazenda, ele fez apenas a demolição de um quiosque e um salão de festas, por isso foram levadas máquinas de demolição para o endereço.

“Devido a situação de abandono que a propriedade se encontrava, era necessário fazer limpeza e reforma de pastagem. Para isso foi obtida uma licença em 08/09/2017.-Esses trabalhos (limpeza e reforma de pastagem) foram executados  conforme licença ambiental. Com relação ao lago, o mesmo existe naquele local desde 1994”, disse a nota.

Segundo a nota, o lago estava todo tomado por uma vegetação. Então surgiu a necessidade de fazer um projeto para recuperação ambiental, inclusive para contenção de erosão. “Assim foi contratado engenheiro ambiental e engenheiro civil e solicitada a licença ambiental (licença ambiental e outorga de água), em dezembro de 2017, a mesma que se encontra em análise”, disse ainda.

Confira o que mais o cantor disse por meio de sua assessoria de imprensa.

“Sobre o barramento (estabilidade de barragem) do lago, foi contratado engenheiro civil responsável que elaborou estudos técnicos e emitiu laudo com registro de ART junto ao Crea/GO. Tal documento foi anexado ao processo de licenciamento ambiental que foi protocolado na SECIMA/Goiânia em dezembro/2017.

A conclusão do laudo sobre o barramento foi que: construído há mais de 25 anos está totalmente estabilizado e funcionando com descarga e vazão adequada. Concluindo ainda que a recuperação do lago, conforme projeto protocolado na SECIMA, dará ainda maior estabilidade a barragem. Para tanto, aguarda-se a liberação da licença para início dos trabalhos.

Não foi iniciada obra no lago e não há degradação do meio ambiente no local. Mesmo porque em época de chuvas não é possível fazer obras desse tipo. Até agora foi feito apenas uma limpeza em volta do lago, sem agressão ao meio ambiente.

Foi feito ainda o plantio de árvores e no momento também está sendo feito o plantio de grama para evitar erosão devido as águas das chuvas. Todas as cautelas de estilo foram adotadas até o momento”