Criador de cavalos ganha mais com crédito rural

A vaquejada é um esporte muito popular nas regiões norte e nordeste do país. Uma dupla de vaqueiros precisa emparelhar o boi entre os cavalos e conduzi-lo às duas últimas faixas do parque, onde o boi deve ser derrubado. É aí que se destaca o trabalho do criador Júnior Teixeira, dono do Haras Bom Pasto, município de Serrinha, Rio Grande do Norte. Durante décadas, ele vem aperfeiçoando uma linhagem de cavalos Quarto de Milha que disputam essas competições. 

A raça teve origem do cruzamento de animais trazidos da Arábia e Turquia para a América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Posteriormente, os garanhões cruzavam com éguas inglesas. Hoje, são utilizados em 90% das competições nordestinas, e se destacam pelo seu alto desempenho. 

– Em todos os parâmetros, a vaquejada teve uma mudança muito grande a partir da entrada do Quarto de Milha. O nosso trabalho foi aperfeiçoar esse cavalo – explica Teixeira.

Existe um dito potiguar que diz que “a vaquejada sempre vence a seca”, e que desafio: a região tem enfrentado cinco anos de seca severa. Porém, Teixeira não desanima e aposta na atividade para se manter firme nos negócios.

– Crio há 37 anos. Por 35 anos desenvolvi essa atividade sem custeio, sem financiamento, sem ajuda financeira. Tudo custeado por mim mesmo – afirma. 

Dois anos atrás as coisas mudaram e Júnior se tornou parceiro do Banco do Brasil. Com R$ 214 mil do crédito para investimento tradicional investiu em maquinário. Reduziu os riscos e multiplicou a produção do feno que usa para alimentar os animais. Além disso, também acessou R$ 350 mil da linha de custeio tradicional para comprar insumos e cobrir as despesas da produção.

– Estrategicamente é muito importante porque você compra os insumos mais baratos: escolhe onde comprar, o melhor preço e determina uma hora certa para comprar e também diminuir os seus custos e os seus riscos da atividade – salienta.

O recurso também pode ser aplicado na irrigação em uma área de capim sequeiro, que dobrou de tamanho: passou de 20 para 40 hectares. Os investimento aumentaram a renda total do haras. O excedente da produção de feno, usado para alimentar os 300 animais criados em 500 hectares, é armazenado e depois vendido, gerando mais receita.

No Bom Pasto, também é feito um trabalho de reprodução com inseminação artificial, congelamento de sêmen e transferência de embriões. Teixeira destaca que a concorrência entre criadores é grande e que o melhoramento genético a cada geração é necessário para não ficar para trás. 

A raça teve origem do cruzamento de animais trazidos da Arábia e Turquia para a América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Posteriormente, os garanhões cruzavam com éguas inglesas. Hoje, são utilizados em 90% das competições nordestinas, e se destacam pelo seu alto desempenho. 

– Em todos os parâmetros, a vaquejada teve uma mudança muito grande a partir da entrada do Quarto de Milha. O nosso trabalho foi aperfeiçoar esse cavalo – explica Teixeira.

Existe um dito potiguar que diz que “a vaquejada sempre vence a seca”, e que desafio: a região tem enfrentado cinco anos de seca severa. Porém, Teixeira não desanima e aposta na atividade para se manter firme nos negócios.

– Crio há 37 anos. Por 35 anos desenvolvi essa atividade sem custeio, sem financiamento, sem ajuda financeira. Tudo custeado por mim mesmo – afirma. 

Dois anos atrás as coisas mudaram e Júnior se tornou parceiro do Banco do Brasil. Com R$ 214 mil do crédito para investimento tradicional investiu em maquinário. Reduziu os riscos e multiplicou a produção do feno que usa para alimentar os animais. Além disso, também acessou R$ 350 mil da linha de custeio tradicional para comprar insumos e cobrir as despesas da produção.

– Estrategicamente é muito importante porque você compra os insumos mais baratos: escolhe onde comprar, o melhor preço e determina uma hora certa para comprar e também diminuir os seus custos e os seus riscos da atividade – salienta.

O recurso também pode ser aplicado na irrigação em uma área de capim sequeiro, que dobrou de tamanho: passou de 20 para 40 hectares. Os investimento aumentaram a renda total do haras. O excedente da produção de feno, usado para alimentar os 300 animais criados em 500 hectares, é armazenado e depois vendido, gerando mais receita.

No Bom Pasto, também é feito um trabalho de reprodução com inseminação artificial, congelamento de sêmen e transferência de embriões. Teixeira destaca que a concorrência entre criadores é grande e que o melhoramento genético a cada geração é necessário para não ficar para trás.