Agricultura

Mourão na Expointer: Brasil é uma potência agroambiental; não podem tirar isso de nós

Segundo o vice-presidente, a maioria das pessoas do agro trabalha de forma honesta e de acordo com a legislação

Terminou neste domingo, 4, a edição virtual da Expointer Digital 2020. A cerimônia de encerramento contou com a participação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que durante o seu discurso destacou a importância do agro para o Brasil.

“O Euclides da Cunha dizia que, antes de tudo, o sertanejo é um forte. Na realidade, o homem do campo, a mulher do campo, antes de tudo, é uma pessoa forte. O nosso país é uma potência agroambiental. Ninguém pode tirar isso da gente”, destacou.

O vice-presidente ainda reforçou a preocupação do país com a preservação ambiental. “Vamos deixar claro o nosso compromisso com a produção e a preservação do meio ambiente. Em 40 anos, a produção agropecuária brasileira, aumentou quase 500%, enquanto a área apenas dobrou.  Isso é resultado de um trabalho incessante de tecnologia e dedicação. Por isso o nosso agronegócio é tão forte”.

Hamilton Mourão reconheceu que o momento é difícil devido aos debates em relação à ambiental. Ele fez uma espécie de mea culpa, mas ressaltou, “existem erros cometidos de nossa parte, mas a imensa maioria das pessoas trabalha de forma honesta e de acordo com a legislação. É isso que nós temos que deixar claro para o resto do mundo”.

Expointer Digital 2020

Transmitida pela primeira vez virtualmente por conta da pandemia de Covid-19, a Expointer 2020, que começou em 26 de setembro, contabilizou, até o último sábado, 3, 187 mil acessos em sua plataforma digital, segundo informações do governo do Rio Grande do Sul. No parque, foram registradas a participação de 1.019 animais de 18 raças diferentes.

“Tivemos um belo resultado dadas as condições em que foi realizada. Era uma feira importante de ser feita, comemorando os 50 anos do parque, em um ano que começamos com dificuldades no agronegócio, em função da estiagem e, depois, de um ciclone bomba”, disse o  governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

“Além do resultado econômico, o que fica é o efeito de demonstração de resiliência, resistência e posicionamento do agronegócio aos olhos do próprio povo gaúcho e também do Brasil e do mundo. Tivemos de inovar, e como não pudemos trazer as pessoas ao parque, levamos o parque às pessoas”, complementou Leite.