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O questionamento do Estado é relativo à ampliação da área indígena, de 127 mil hectares para 1,053 milhão de hectares, entre Mato Grosso e o Pará, o que acarreta na perda de propriedade de 350 famílias mato-grossenses e 150 paraenses.
Segundo a AGU, a negativa da redução da área na demarcação das terras Kayabi deve-se ao fato de ser necessário fazer uma correção de um erro histórico. Isso porque, avaliam que os indígenas foram retirados da sua área de ocupação tradicional e confinados em terras com as quais não possuem relação.
Por outro lado, o diretor do Sindicato Rural de Alta Floresta e produtor na área atingida pela ampliação, Moisés Prado dos Santos, avalia a decisão da União como arbitrária e contrária à pacificação no campo. Ele acrescenta ainda a importância da indenização dos proprietários legais das terras, que compraram seus hectares, de acordo com o valor de mercado da região.