O projeto contempla três unidades de produção de proteínas. Orçada em US$ 250 milhões, a nova fábrica representa o maior investimento individual da ADM no Brasil desde que a companhia iniciou suas operações diretas no país em 1997. A planta vai ter capacidade para produzir 50 mil toneladas de proteínas texturizadas, concentradas e isoladas, e deve atender a demanda de toda a América do Sul.
Com vendas globais de quase US$ 100 bilhões, a ADM costuma investir cerca de US$ 1 bilhão por ano. No Brasil, a empresa conta com quatro fábricas próprias de processamento de soja, duas plantas de biodiesel, uma unidade de processamento de cacau, uma usina de etanol e mais de 40 silos.
– Esta é uma fábrica em que os clientes vão poder fazer produtos novos. Tem um fator multiplicador nesse sentido, porque permite aos clientes o uso de produtos em que hoje não se tem acesso. Permite a companhia de alimentação fazer produtos inovadores para o consumidor tanto o brasileiro, quanto ao argentino, chinês ou indiano. O Brasil é estratégico, é um país onde a produção vai crescer e tem mercado. É um mercado sofisticado que continua desenvolvendo novos produtos. No Brasil se tem todas as cadeias: desde a produção do fazendeiro até o supermercado. E nesse mercado da alimentação muita gente está tentando incrementar o consumo da proteína, para praticamente satisfazer as necessidades básicas, e aumentar a qualidade de vida – salienta o presidente global da ADM, Juan Ricardo Luciano.
* A equipe do Canal Rural viajou a Campo Grande a convite da ADM