Os temas abordados durante o curso foram escolhidos pelos próprios alunos. A extrativista Maria de Jesus da Silva explica que o Sistema Agroflorestal (SAF), que combina o plantio de árvores com cultivos agrícolas, foi escolhido pela comunidade porque é uma forma de trabalhar com espécies da mata. Em Brasileia, foram discutidas formas de comunicação comunitária que resultou na produção de um jornal mural. Já me Mâncio Lima foi discutido o manejo conservacionista do solo. Ainda estão previstos outros módulos, como Pecuária Sustentável, Gestão de Empresa Rural, Custo Operacional de Atividades Agropecuárias, Horticultura, entre outros, que serão aplicados no Estado.
– E a gente pode plantar os produtos que comercializamos e que consumimos em casa, como a banana comprida – afirma.
Para o coordenador do Projeto e engenheiro agrônomo da Embrapa Acre , Fernando Pretti, o principal foco do curso é estimular a permanência do jovem no campo.
– A ideia é que os jovens, que já ajudam na propriedade rural, obtenham uma renda melhor onde eles residem, no campo. E para isso vamos motivar a diversificação e a melhoria da produção agropecuária, com base nos temas que eles escolheram – explica.