Uma das novidades é o pulverizador costal eletrostático, que pode reduzir em até 40% a quantidade de agrotóxico aplicado. Ele permite a pulverização das folhas utilizando menos água e aumentando a precisão dos jatos. Para entender melhor como funciona, o consultor técnico Erlon Cimadi utiliza um papel sensível. Ele coloca debaixo da folha e depois faz a aplicação. Em vez de irem direto pro chão, as gotículas d’água eletrizadas procuram as folhas. Segundo Cimadi, os pingos são eletrizados e não seguem o movimento da gravidade.
O estudo tem quatro anos e é desenvolvido pela Embrapa em parceria com uma empresa privada. A tecnologia eletrostática é comum, mas essa é a primeira vez que está sendo aplicada em aparelhos pequenos, o que pode facilitar o acesso para produtores familiares.
Tecnologia para piscicultura
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Outra novidade é para os criadores de peixe. Pela primeira vez, a feira traz experimentos em piscicultura. O sistema de rastreamento, que é usado normalmente em animais de grande porte, já é usado nos peixes e, agora, eles pretendem estimular os criadores a adotar a tecnologia.
Antes de receber o chip, o animal é colocado num anestésico. Depois, o rastreador é inserido no dorso do peixe, mas pode ser aplicado em outra parte. Segundo Marcela Mataneli, analista de transferência de tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura, o procedimento é rápido, e depois da colocação, o produtor confere os dados com o leitor do microchip. Terminado o procedimento, o peixe vai para uma água com sal até voltar ao equilíbrio e aumentar a produção de muco, que protege a pele.
Na feira também tem novidade pra quem é da cidade, ou que mora em locais pequenos. Há canteiros que podem ser colocados direto na parede. Segundo Caroline Pinheiro Reyes, analista de transferência de tecnologia da Embrapa Hortaliças, a novidade foi desenvolvida pensando em quem não tem muito espaço, mas quer ter uma horta em casa.
