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Indicador Cepea do boi gordo cai para o menor valor do ano; confira os destaques

O indicador do Cepea para o boi gordo, que considera preços de negociação coletados em São Paulo, renovou a mínima do ano

  • Boi: indicador do Cepea chega ao menor valor do ano

  • Milho: saca recua no mercado físico e no futuro

  • Soja: Chicago engata sequência de altas

  • Café: arábica segue com preços firmes, diz Safras & Mercado

  • No exterior: bolsas sobem pelo sexto dia seguido nos EUA

  • No Brasil: mercado segue focado em novo Bolsa Família

  • Agenda

    • Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)

    • EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

    • EUA: pedidos semanais de seguro desemprego

    Boi: indicador do Cepea chega ao menor valor do ano

    O indicador do Cepea para o boi gordo, que considera preços de negociação coletados em São Paulo, renovou a mínima do ano e ficou cotado a R$ 262,90 por arroba. Na comparação diária, a queda chegou a 3,5% e ficou em quase R$ 10. No acumulado do ano, o indicador tem uma queda de 1,59% e em 12 meses, de 1,33%.

    Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram mais um dia de queda e apagaram a pequena recuperação observada entre o final da semana passada e o início dessa. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 268,95 para R$ 267,55, do novembro foi de R$ 278,05 para R$ 273,40 e do dezembro foi de R$ 291,60 para R$ 284,85 por arroba.

    Milho: saca recua no mercado físico e no futuro

    O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -0,72% em relação ao dia anterior e passou de R$ 90,21 para R$ 89,56 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,87%. Em 12 meses, os preços alcançaram 22,13% de valorização.

    Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve o segundo dia seguido de queda. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 89,37 para R$ 88,68, do janeiro de 2022 passou de R$ 89,09 para R$ 88,59, do março foi de R$ 89,38 para R$ 88,50 e por fim, do maio saiu de R$ 87,14 para R$ 86,10 por saca.

    Soja: Chicago engata sequência de altas

    O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) subiu novamente com a alta observada em Chicago. A cotação variou 1,82% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,89 para R$ 172,99 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 12,4%. Em 12 meses, os preços alcançaram 7,41% de alta.

    Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja chegaram ao quinto dia consecutivo de alta, sendo este último pregão, o de maior variação. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 1,42% na comparação diária e passou de US$ 12,28 para US$ 12,454 por bushel.

    Café: arábica segue com preços firmes, diz Safras & Mercado

    Segundo a Safras & Mercado, as cotações do café arábica seguiram com preços firmes no Brasil. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.230/1.235 para R$ 1.240/.1245, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.240/1.245 para R$ 1.250/1.255 por saca.

    Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica seguiram em recuperação pelo segundo dia após os preços voltarem a se aproximar do patamar de US$ 2,0 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 0,64% na comparação diária e passou de US$ 2,0425 para US$ 2,0555 por libra-peso.

    No exterior: bolsas sobem pelo sexto dia seguido nos EUA

    As bolsas dos Estados Unidos alcançaram o sexto dia seguido de alta e seguem reagindo positivamente aos bons resultados corporativos das empresas listadas. Os balanços divulgados entre ontem, quarta-feira, 20, e hoje surpreenderam os analistas novamente. O Dow Jones subiu 0,43%, o S&P 500, 0,37% e o Nasdaq teve uma leve queda de 0,05%.

    O mercado agora foca em dados do mercado de trabalho com os pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA. Além disso, os investidores também aguardam novas definições sobre o pacote proposto pelo Governo Biden para investimentos em infraestrutura. O Congresso norte-americano discute uma possível redução nos valores.

    No Brasil: mercado segue focado em novo Bolsa Família

    O mercado brasileiro seguiu especulando os efeitos fiscais do novo programa de auxílio do Governo Federal para substituir o Bolsa Família. De acordo com o Ministro da Cidadania, João Roma, o programa Auxílio Brasil será pago a partir de novembro com reajuste de 20% em relação ao benefício médio atual. Os investidores estão fazendo contas para saber se algo ficará fora do teto de gastos.

    Em um novo dia de valorização das bolsas do exterior, ainda que mais modestas, o Ibovespa teve espaço para apenas um leve avanço. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,10% na comparação diária e ficou cotado aos 110.786 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve desvalorização de 0,59% e passou de R$ 5,594 para R$ 5,5608.