AVANÇO

Algodão: boas condições das lavouras dos EUA elevam os preços

Novos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e alta do petróleo contribuíram para valorização da pluma

algodão
Foto: Embrapa

O algodão opera com preços mais altos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE) na manhã desta terça-feira (19).

O mercado estende o movimento positivo da última sessão, com os investidores avaliando os dados das condições das lavouras norte-americanas. A alta nos preços dos contratos mais próximos do petróleo é fator positivo para as cotações da pluma.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de algodão. Segundo o USDA, até 10 de setembro, 29% estavam entre boas e excelentes condições, 28% em situação regular e 43% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, eram 29%, 30% e 41%, respectivamente.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de algodão. Até 17 de setembro, a área colhida era apontada em 9%. Na semana passada, eram 8%. Em igual período do ano passado, o número estava em 11% e a média dos últimos cinco anos é de 10%.

Os contratos com vencimento em dezembro/23 operam a 88,00 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,00 centavo, ou 1,14% em relação ao fechamento anterior.

Na segunda-feira (18), o algodão fechou com preços mais altos. Os preços avançaram no dia diante de aspectos técnicos e com a queda do dólar contra outras moedas dando suporte. O mercado observou as oscilações e volatilidade do petróleo, que em parte do tempo deu sustentação às cotações.

Os contratos com entrega em dezembro/2023 fecharam o dia a 87,00 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,56 centavo, ou de 0,6%.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

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