VALORIZAÇÃO

Algodão: buscando recuperação técnica, pluma opera em alta

Petróleo e bom desempenho das bolsas asiáticas e europeias sustentam a alta da pluma

algodão na Bahia - bangladesh
Foto: Agência Marca Studio Criativo

O algodão está operando com preços mais altos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE) na manhã desta quarta-feira (25).

O mercado está buscando uma recuperação técnica após encerrar a última sessão com perdas. O avanço nas bolsas de valores da Ásia e da Europa está atuando como um fator positivo. Além disso, a alta nos preços do petróleo também está dando suporte para as cotações. No entanto, a valorização do dólar frente a outras moedas está exercendo pressão e limitando maiores ganhos para a pluma.

Os contratos com vencimento em dezembro/23 estão sendo negociados a 83,28 centavos de dólar por libra-peso, representando uma alta de 0,35 centavo, ou 0,42%, em relação ao fechamento anterior.

Na terça-feira (24), o algodão fechou com preços mais baixos.

As cotações recuaram no dia, acompanhando a desvalorização observada para o petróleo. A alta do dólar em relação a outras moedas contribuiu para a pressão no mercado futuro da pluma. No entanto, o avanço das bolsas de valores conseguiu limitar as perdas.

Uma surpresa produtiva favorável levou a SAFRAS Consultoria a revisar a estimativa para a produção de algodão no Brasil na temporada comercial 2023/24 (ano safra 2022/23) para 3,22 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 24% em relação à temporada passada, quando o país produziu apenas 2,60 milhões de toneladas de algodão em pluma.

Além disso, houve um ajuste na intenção de plantio para a safra 2023/24 (ano comercial 2024/25), com um aumento na área semeada para 1,72 milhões de hectares. O plantio da próxima safra tem início no próximo mês de novembro/dezembro e se estende ao longo do primeiro semestre de 2024, incluindo o plantio da segunda safra em Mato Grosso.

Com isso, o potencial de produção é estimado em 3 milhões de toneladas de algodão em pluma em 2024. Apesar da melhora, ainda deve ficar 7% abaixo da produção atual. A área ficou ligeiramente acima da intenção de plantio da Conab, que indica 1,71 milhão de hectares.

Os contratos com entrega em dezembro/2023 fecharam o dia a 82,93 centavos de dólar por libra-peso, registrando uma baixa de 0,80 centavo, ou 1,0%.


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