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Algodão: NY estende perdas da segunda-feira e opera com preços mais baixos

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de algodão

Dia Mundial do Algodão. Fibra cultivada em mais de 70 países distribuídos por todos os continentes
Foto: Jefferson Aleffe/ Marca Comunicação

O algodão opera com preços mais baixos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE).

O mercado estende parte do movimento negativo da última sessão. No entanto, as perdas são limitadas pela alta nos preços do petróleo, pelo avanço das bolsas de valores da Europa e pela fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes. Os investidores ainda avaliam os dados dos relatórios de condições e evolução da colheita norte-americana.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de algodão. Até 29 de outubro, a área colhida era apontada em 49%. Na semana passada, eram 41%. Em igual período do ano passado, o número estava em 54% e a média dos últimos cinco anos é de 47%.

Segundo o USDA, até 29 de outubro, 29% estavam entre boas e excelentes condições, 29% em situação regular e 42% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, eram 29%, 28% e 43%, respectivamente.

Os contratos com vencimento em dezembro/23 operam a 82,73 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,18 centavo, ou 0,21% em relação ao fechamento anterior.

Na segunda-feira (30), o algodão fechou com preços mais baixos.

As cotações caíram no dia acompanhando o movimento baixista apresentado pelo petróleo e por outras commodities. Apesar da fraqueza de bolsas de valores e do dólar contra outras moedas, a baixa do petróleo foi determinante, segundo traders.

Também foram citados fatores técnicos, com realização de lucros depois do mercado acumular uma alta de 2,4% na última semana no contrato dezembro.

Os contratos com entrega em dezembro/2023 fecharam o dia a 82,91 centavos de dólar por libra-peso, perda de 1,47 centavo, ou de 1,7%.

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