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Alta do dólar sustenta preços da soja no Brasil

A movimentação foi boa nesta quarta, com cerca de 200 mil toneladas negociadas

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Foto: Governo Federal

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quarta nas principais praças do país. A alta do dólar garantiu a sustentação, em um dia marcado pela volatilidade dos futuros em Chicago. No Brasil, a movimentação seguiu boa, com cerca de 200 mil toneladas trocando de mãos. 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 79,00 para R$ 79,50.  Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 78,50 para R$ 79,00. No porto de Rio Grande, preço seguiu em R$ 83,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 76,00 para R$ 77,00 a saca.  No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 82,00 para R$ 83,00. 

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 72,00 para R$ 73,50. Em Dourados  (MS), a cotação avançou de R$ 73,00 para R$ 73,50. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu estável em R$ 71,50.

Chicago 

Os contratos futuros negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em leve alta. Em dia de muita volatilidade, o mercado está buscando posicionamento frente ao relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na segunda, 12. 

O anúncio de que os exportadores privados americanos venderam 165 mil toneladas de soja dos Estados Unidos para destinos não revelados com entrega em 2019/20 ajudou na sustentação. 

No entanto, os ganhos foram limitados pela intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos. A queda acentuada do petróleo no mercado internacional também pressionou os preços. 

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 1 centavo de dólar, ou 0,11%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,48 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,66 3/4 por bushel, com ganho de 1,00 centavo de dólar por bushel, ou 0,11%.

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