Produtor precisa priorizar manutenção da área no RS, diz presidente da Federarroz Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

ENTREVISTA

Produtor precisa priorizar manutenção da área no RS, diz presidente da Federarroz

De acordo com o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, os custos de produção devem ter decrescido de 5% a 10%

Alexandre Velho, Federarroz, arroz
Foto: Carlos Queiroz

Durante a 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, concedeu uma entrevista exclusiva ao Safras & Mercado, comentando sobre a gestão do custo de produção da cultura no Rio Grande do Sul e o bom momento registrado em relação aos preços.

Em relação ao aproveitamento do momento que o arroz vive no estado e como o produtor pode se proteger em um cenário menos favorável, Alexandre salienta que o primeiro ponto é a manutenção da área.

“Não podemos ter euforia e aumentar a área de forma significativa, jogando fora todo um trabalho de orientação ao longo dos anos de manutenção”, disse.

Além disso, Alexandre considera a continuidade das exportações como outro pilar importante para o momento do arroz no Rio Grande do Sul.

“Este tema é fundamental, pois isso que trouxe um ajuste em relação à oferta e demanda, ajudando os preços a ficarem no patamar em que estão”, pontuou.

“A decisão de plantio é individual, mas o reflexo é coletivo. Pensando nessa linha, precisamos observar o resultado que pode vir a acontecer caso os produtores ampliem a área de forma demasiada”, complementou.

De acordo com o presidente da Federarroz, os custos de produção devem ter decrescido de 5% a 10%. “Temos realidades um pouco diferentes. Favorecendo a baixa nos preços, há a queda nas cotações dos fertilizantes. Mas, por outro lado, recentemente tivemos um aumento no preço da mão de obra, combustíveis e gastos com replantio”, disse.

“Cada produtor tem que ter o seu custo. Temos um estado grande, com pelo menos seis grandes regiões arrozeiras com suas particularidades e características diferentes”, pontuou.

Por fim, Alexandre destaca que avalia a queda recente nos preços com normalidade, visto a proximidade da colheita da safra. “Eu penso que o mercado está em compasso de espera. Em seguida, tenho convicção de que exportaremos bastante e não acredito em um piso inferior a R$ 100,00 por saca neste ano. O produtor tem que ter cautela, pois às vezes é impactado por notícias baixistas e acaba entrando em desespero”, conclui.

Sair da versão mobile