POLÍTICA

'Atentado', diz FPA sobre novas invasões do MST

Nesta segunda-feira (31), em nota, a Frente Parlamentar da Agropecuária condenou as novas invasões do MST em áreas da Embrapa e do Incra

Nesta segunda-feira (31), em nota, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), condenou as novas invasões do MST em áreas da Embrapa e do Incra.

Em Hidrolândia, Goiás, foi emitida uma notificação há uma semana para que os ocupantes sem-terra deixassem o local, no entanto, eles ainda permanecem na área.

Enquanto isso, em Petrolina, Pernambuco, a ocupação da terra já foi encerrada após o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, chegar a um acordo com o MST.

Nesta terça-feira, o ministro irá a Petrolina para participar da feira de tecnologia no campo, o Semiárido Show.

Confira a íntegra da nota da FPA sobre invasões

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) chama a atenção de veículos de imprensa e demais autoridades para a retomada de invasões de terras no Brasil.

Invasão de terras é crime previsto na Constituição Federal.

A estratégia atual de invadir terras do INCRA e da Embrapa, como acontece em Petrolina (PE) e Hidrolândia (GO), não diminui o crime, ao contrário, expõe a segurança dos criminosos no governo federal, que diz manter diálogo com o MST.

A invasão em questão, não é apenas um atentado a propriedade privada, mas a cada cidadão brasileiro. Trata-se de área preservada de uma das mais importantes e emblemáticas empresas brasileiras, referência mundial de pesquisa e tecnologia.

A FPA seguirá de forma irrevogável, a favor do direito de propriedade e contra qualquer tipo de invasão. A reforma agrária possui mecanismo de assentamento legal.

Ressalta-se ainda que a lista de precedência organizada pelo governo federal deve ser respeitada, sem prioridade para invasores em detrimento dos demais que esperam por sua vez e não desejam virar criminosos e massa de manobra em sindicatos fraudulentos.

A pacificação no campo passa por políticas públicas de qualidade, mas também por ações sérias e contundentes, que se não surgem do Executivo, surgirão do Legislativo e de quem defende, de fato, o território nacional e a propriedade privada no Brasil“.