Bactéria descoberta pela Embrapa que pode servir como fertilizante nitrogenado é testada no Rio Grande do Sul

Segundo a empresa, os testes foram um sucessoA Azospirillum brasiliense, bactéria que tem a capacidade de fixar nitrogênio e desenvolver as plantas - descoberta pela Embrapa e apresentada como alternativa ao uso de fertilizantes nitrogenados -, teve seu desempenho testado e aprovado. A iniciativa partiu da Assistência Técnica e Social prestada pela Emater/RS-Ascar, por meio da Chamada Pública Sustentabilidade, do Governo Federal, que permite que agricultores familiares gaúchos sejam parte de projetos ligados a preservação ambiental.

Os testes com a Azospirillum brasiliense foram realizados em lavouras de milho de duas propriedades rurais do município de Jóia. A Emater/RS-Ascar acompanhou o processo.

– Os resultados são satisfatórios, com aumento de produção de massa verde por hectare nos locais onde a bactéria foi inoculada. As plantas são visualmente mais bem estruturadas e com uma coloração verde escura, demonstrando plantas mais bem nutridas – disse o técnico da Emater/RS-Ascar, Otávio Mendonça Poleto.

• Veja mais matérias de Pesquisa

• Embrapa desenvolve drones para monitoramento de lavouras

As sementes de milho com a bactéria foram plantadas em área vizinha à área que recebeu sementes sem o tratamento, para que fosse feita a comparação. A inoculação de gramíneas, lembrou Poleto, é uma prática semelhante a da inoculação de leguminosas, como a soja.