Com a demora na liberação do crédito para custeio e incertezas econômicas obrigam produtor e empresas a negociarem a troca de sacas de soja por produtos para a lavoura
O plantio safra de soja no Brasil está se aproximando. Enquanto os produtores aguardam o fim do vazio sanitário, que em algumas regiões acaba no dia 15 de setembro, a preocupação com os preços da oleaginosa frente aos custos de produção continua.
Segundo avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), enquanto os valores atuais da soja animam alguns produtores, os custos dolarizados seguram o otimismo.
Além disso, os créditos de custeio ainda não foram liberados o que, inclusive, tem atrasado a compra de insumos para a safra 2015/2016. Esse cenário pode limitar o avanço na área com a oleaginosa.
Diante dessas incertezas sobre o financiamento e a economia nacional, uma alternativa que está recorrente neste início de ciclo é o barter, quando o produtor troca saca de soja por algum insumo. Esta é uma modalidade a que os produtores já estão acostumados para aquisição de defensivos e insumos.
Para estimular o produtor a investir em maquinário, a empresa New Holland está oferecendo o barter como opção de pagamento. O agricultor recebe a máquina assim que o contrato é fechado e só entrega o produto, ou seja, realiza o pagamento, em maio de 2016.
Com informações do Cepea e assessoria.