BIOCOMBUSTÍVEIS

BNDES amplia financiamento do RenovaBio até o fim de 2024

Usinas apoiadas pelo RenovaBio terão capacidade de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a dotação complementar de R$ 1,5 bilhão para o programa RenovaBio.

Agora, o orçamento totaliza R$ 3,5 bilhões, com vistas a atender a demanda do setor de biocombustíveis por crédito ASG (Ambiental, Social e Governança) até o final do ano de 2024.

De acordo com o presidente da instituição, Aloísio Mercadante, com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente – mudanças implementadas para o biênio 2023-24 – está sendo possível atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis.

“Com isso, amplificamos o impacto do Programa BNDES RenovaBio na descarbonização do setor”.

Operações de financiamento

BNDES, linha de crédito, dólar
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Programa BNDES RenovaBio tem tido uma demanda elevada. De 2021 até o início de 2023, foram
aprovadas 13 operações de financiamento, em um total de R$ 1,1 bilhão, dos quais mais de R$ 1 bilhão já foram desembolsados.

Além disso, há outras operações que já estão sendo analisadas pelo Banco.

O programa prevê o apoio direto por meio de crédito ASG para o setor de biocombustíveis, no âmbito da Política RenovaBio, com incentivo para a melhoria da eficiência energético-ambiental e da certificação da produção.

Com a melhoria projetada de desempenho energético-ambiental nas operações já contratadas, estima-se que o conjunto de usinas apoiado terá capacidade de produzir biocombustíveis capazes de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, volume 14% maior ao verificado na contratação das operações.