– Isso vem conciliando tanto o que está na parte de alimentos da FAO e na Convenção da Diversidade Biológica. Foi uma excelente reunião e temos muito trabalho pela frente. Estamos falando da biodiversidade que nós temos e de como poderemos produzir a partir do aprimoramento tecnológico e do conhecimento genético com mais sustentabilidade – disse a ministra.
De acordo com o secretário executivo de Conservação da Diversidade Biológica da ONU, Bráulio Dias, é preciso reforçar o debate sobre a legislação ambiental nacional, já que o Brasil é um dos poucos países que têm leis ambientais.
– Há pelo menos 15 países com essa legislação, mas em todos, e o Brasil não é uma exceção, essa lei foi muito voltada para proibir a biopirataria e não para estimular o acesso aos ecogenéticos e à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico. Se não houver isso, não teremos novos produtos e benefícios que possam ser repartidos – destacou.
Para Dias, é preciso incentivar esse desenvolvimento e a comercialização de produtos para gerar riquezas.
– A riqueza deve ser melhor compartilhada para que os países de onde são originários esses recursos também se beneficiem e possam melhorar seu esforço de conservação desse material para o futuro – apontou.