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Cadeia produtiva de milho de SC prevê problemas logísticos

Presidente da Federação do estado diz que sucesso ou o fracasso da cultura do milho reflete diretamente na economia 

Fonte: Divulgação/Pixabay

A Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) espera um primeiro semestre “complicado” para o abastecimento de milho no estado. O presidente da entidade, José Zeferino Pedrozo, destaca os preços mais altos do cereal e a oferta mais restrita nesta temporada. Segundo ele, o abastecimento das cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura industrial em Santa Catarina só deve melhorar no segundo semestre, com a entrada da segunda safra de milho (safrinha). “O sucesso ou o fracasso da cultura do milho reflete diretamente na economia catarinense”, diz ele.

Embora o milho seja matéria-prima essencial para a indústria do estado, a produção do cereal vem recuando nos últimos anos. Os produtores migraram para a soja, que tem liquidez e menor custo de produção. Além disso, 40% do milho que Santa Catarina produz se destina a silagem, usados dentro da mesma propriedade para nutrição do gado leiteiro.

Conforme a Faesc, em 2005 106 mil produtores rurais catarinenses cultivavam 800 mil hectares com milho e colhiam entre 3,8 e 4 milhões de toneladas. Dez anos depois, a área de cultivo não passava de 300 mil hectares e a produção, de 2,5 milhões de toneladas. Pedrozo enfatiza que o consumo é de 6 milhões de toneladas, o que obriga a indústria catarinense a comprar de outros Estados 3,5 milhões de toneladas de milho ao ano. 

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