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Agricultura

Café arábica tem segundo dia consecutivo de alta; veja as notícias desta quinta

De acordo com a Safras & Mercado, o café teve mais um dia de alta expressiva e já está muito próximo de bater o valor histórico de R$ 1 mil por saca

  • Boi: arroba tem leve alta em algumas regiões, diz Safras & Mercado

  • Milho: saca se aproxima novamente de R$ 100 em Campinas (SP)

  • Soja: preços seguem em alta

  • Café: arábica fica perto de bater valor histórico de R$ 1.000 por saca

  • No exterior: bolsas voltam a subir em dia de forte valorização do petróleo

  • No Brasil: mercados seguem em recuperação

  • Agenda:

    • Brasil: dados de produção e vendas da Petrobrás no segundo trimestre

    • Brasil: dados sobre as lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)

    • EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

    Boi: arroba tem leve alta em algumas regiões, diz Safras & Mercado

    De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo teve um dia de preços entre estáveis e mais altos. Segundo o analista Fernando Iglesias, alguns estados tiveram relatos de negócios acima da referência média, mesmo em um cenário de escalas de abate confortáveis. Em Goiânia (GO), o preço passou de R$ 302/303 para R$ 304 e em Dourados (MS), foi de R$ 308 para R$ 310 por saca.

    Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de baixas em toda a curva e seguem travados ao redor de R$ 320 e R$ 325 por arroba. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 318,15 para R$ 318,10, do outubro foi de R$ 324,60 para R$ 323,70 e do novembro, de R$ 329,00 para R$ 327,25 por saca.

    Milho: saca se aproxima novamente de R$ 100 em Campinas (SP)

    O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), segue firme rumo aos R$ 100 por saca. A cotação variou 1,08% em relação ao dia anterior e passou de R$ 97,49 para R$ 98,54 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 25,29%. Em 12 meses, os preços alcançaram 98,59% de valorização.

    Na B3, os contratos futuros do milho reagiram novamente ao clima frio em regiões produtoras brasileiras e tiveram alta em toda a curva. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 97,15 para R$ 98,26, do novembro foi de R$ 98,11 para R$ 98,76 e o do março de 2022 subiu de R$ 99,46 para R$ 99,69 por saca.

    Soja: preços seguem em alta

    O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,64% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,01 para R$ 173,11 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,48%. Em 12 meses, os preços alcançaram 48,52% de valorização.

    Em Chicago, os contratos futuros da soja seguem buscando forças para voltar a superar o patamar de US$ 14 por bushel, que não é alcançado desde o dia 11 de junho. O vencimento para novembro subiu 0,09% e passou de US$ 13,884 para US$ 13,896 por bushel. O mercado busca sinais do clima para determinar os próximos passos.

    Café: arábica fica perto de bater valor histórico de R$ 1 mil por saca

    De acordo com a Safras & Mercado, o café teve mais um dia de alta expressiva e já está muito próximo de bater o valor histórico de R$ 1 mil por saca. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 890/895 para R$ 940/950, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 900/905 para R$ 950/960 por saca.

    Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram mais um dia de alta superior a 5,0% e também reagem ao clima frio no Brasil com ocorrência de geadas em algumas regiões. Foi o maior valor de fechamento do primeiro futuro desde janeiro de 2015. O vencimento para setembro avançou 5,52% e passou de US$ 1,6680 para US$ 1,76 por libra-peso.

    No exterior: bolsas voltam a subir em dia de forte valorização do petróleo

    As bolsas globais tiveram mais um dia de forte alta e seguiram em recuperação após as quedas em virtude do avanço de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. O dia também foi marcado por uma expressiva valorização do petróleo. Nos EUA, o S&P 500 subiu 0,82%, o Dow Jones, 0,83% e o Nasdaq, 0,92%.

    O avanço dos preços do petróleo ocorreu mesmo após os dados de estoques nos Estados Unidos mostrarem um aumento bem acima do esperado na última semana. Em relação à temporada de resultados corporativos, a maioria das empresas reportaram números melhores que as projeções e reforçam os sinais de recuperação econômica global robusta.

    No Brasil: mercados seguem em recuperação

    Os ativos brasileiros voltaram a ter efeito positivo da recuperação no exterior e, dessa forma, a bolsa fechou em alta e o dólar em baixa. O Ibovespa, ajudado pelo ótimo desempenho da Petrobras com o avanço do petróleo, subiu 0,42% e fechou o dia cotado a 125.929 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma queda de 0,76% e ficou cotado a R$ 5,192.

    De acordo com a Receita Federal, a arrecadação de impostos em junho teve uma alta anual real, ou seja, quando descontada a inflação, de 46,77%. O valor arrecadado foi o maior para meses de junho desde 2011 e somou R$ 137,169 bilhões. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas de mercado.

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