Exportação global de café caiu 3,6% em janeiro de 2021, diz OIC Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Café

Exportação global de café caiu 3,6% em janeiro de 2021, diz OIC

Atrasos nas colheitas de grandes países produtores e menor demanda por conta da pandemia da Covid-19 limitam embarques do café

As exportações globais de café somaram 10,21 milhões de sacas em janeiro, uma redução de 3,6% ante o volume de janeiro de 2020, de 10,59 milhões de sacas, informou nesta quarta-feira, 3, a Organização Internacional do Café (OIC), em relatório mensal.

Segundo a organização, os embarques nos quatro primeiros meses da temporada 2020/2021, que vai de outubro de 2020 a setembro de 2021, totalizaram 41,88 milhões de sacas, um aumento de 3,7% em relação às exportações de igual período do ciclo anterior, de 40,38 milhões de sacas.

No período, as exportações brasileiras aumentaram 24,3%, para 16,77 milhões de sacas, disse a OIC. Os embarques brasileiros de arábica verde avançaram 26,9%, para 14,03 milhões de sacas. Já as exportações de robusta verde aumentaram 26,1%, para 1,43 milhão de sacas.

Os embarques do Vietnã entre outubro e janeiro caíram 10,4% na comparação anual, para 7,88 milhões de sacas. A queda foi motivada por atrasos na colheita e pela concorrência de outros produtores de robusta, disse a OIC. Já as exportações da Colômbia recuaram 2,9%, para 4,69 milhões de sacas.

A organização manteve sua estimativa de superávit global em 2020/21, em 5,27 milhões de sacas. De acordo com a OIC, a produção mundial total deve aumentar 1,9%, para 171,9 milhões de sacas.

A produção de arábica deve crescer 5,2%, para 101,88 milhões de sacas, estimou a OIC. Já o consumo global de café deve crescer em ritmo mais lento, de 1,3%, para 166,63 milhões de sacas. Para a organização, o menor crescimento previsto para a demanda se deve às medidas de distanciamento social, que limitam o consumo fora de casa, e à lenta recuperação da economia global.

A OIC disse que, em fevereiro, a média de seu indicador composto de preços subiu 3,1%, para 119,35 centavos de dólar por libra-peso – a quarta alta mensal consecutiva. A média é a mais alta desde outubro de 2017, quando alcançou 120,01 cents/lb.

“Os preços em fevereiro foram sustentados por estoques mais apertados, assim como expectativas de um déficit na próxima temporada devido a altas temperaturas e poucas chuvas no Brasil”, disse a organização.

Sair da versão mobile