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Soja

Soja sobe em Chicago após relatório do USDA

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Em dia de muita volatilidade e de avaliação dos números de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os traders ainda aguardam novidades sobre a trégua comercial entre Estados Unidos e China.

Em relação ao USDA, o relatório foi neutro para o mercado, sem grandes novidades. A produção 2018/19 foi mantida em 4,600 bilhões ou 125,2 milhões de toneladas. Os estoques finais em 2018/19 estão projetados em 955 milhões de bushels, ou 25,99 milhões de toneladas. O mercado trabalhava com um número de 940 milhões de bushels, ou 25,582 milhões de toneladas. Não houve  alteração na comparação com o relatório de novembro.

O USDA indica estimativa de exportação para 2017/18 de 1,9 bilhão de bushels, repetindo novembro e ficando abaixo da previsão do mercado, de 1,923 bilhão. O esmagamento está estimado em 2,08 bilhões de bushels, mesmo número do relatório anterior.

O órgão projetou safra mundial de soja em 2018/19 de 369,2 milhões de toneladas. No relatório anterior, o número era de 367,5 milhões. Os estoques finais foram elevados de 112,08 milhões de toneladas para 115,33 milhões. O mercado esperava por estoques finais de 113,2 milhões de toneladas.

A projeção do USDA aposta em safra americana de 125,2 milhões de toneladas, repetindo novembro. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 122 milhões de toneladas, acima do previsto em novembro, de 120,5 milhões, e também superando a previsão do mercado, de 121,1 milhões.

A previsão para a Argentina se manteve em 55,5 milhões de toneladas. O mercado apostava em número de 55,7 milhões.  Pelo lado da demanda, o USDA manteve a previsão de importações chinesas em 90 milhões de toneladas.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Janeiro/2019: US$ 9,15 (+5,25cents)
  • Março/2019: US$ 9,28 (+5,25 cents)

Brasil

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia arrastado e com preços mistos. A volatilidade de Chicago e do dólar afastou os agentes. O relatório de dezembro do USDA não trouxe novidades e teve pouco impacto.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Passo Fundo (RS): R$ 79,50
  • Cascavel (PR): R$ 76 
  • Rondonópolis (MT): R$ 70
  • Dourados (MS): R$ 76
  • Santos (SP): R$ 81,50
  • Paranaguá (PR): R$ 81,50
  • Rio Grande (RS): R$ 81
  • São Francisco (SC): R$ 82,50
  • Confira mais cotações

 


Milho

O milho em Chicago fechou com preços em leve alta. Os números mensais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não trouxeram novidades. Sinais de demanda pelo cereal americano ajudaram a sustentar os preços.

O relatório de dezembro do USDA apresentou poucas mudanças em relação à safra do país em 2018/19. O USDA previu que os estoques finais de passagem da safra 2018/19 ficarão em 1,781 bilhão de bushels, ante os 1,744 bilhão de bushels esperados pelo mercado e acima dos 1,736 bilhão de bushels indicados no mês passado.

Os Estados Unidos deverão colher 14,626 bilhões de bushels, mesmo volume indicado em novembro. A produtividade média foi indicada 178,9 em bushels por acre, sem alterações. A área a ser plantada foi estimada em 89,1 milhões de acres, também sem mudanças ante novembro.

As exportações foram indicadas em 2,450 bilhões de bushels, sem alterações ante o mês passado. O uso de milho para a produção de etanol foi reduzido de 5,650 bilhões de bushels para 5,6 bilhões de bushels.

Os estoques finais da safra mundial 2018/19 foram projetados em 308,8 milhões de toneladas, acima das 308,4 milhões de toneladas previstas pelo mercado e à frente das 307,51 apontadas no mês passado. A safra global 2018/19 foi estimada em 1.099,91 milhão de toneladas, acima das 1.098,95 milhão de toneladas previstas em novembro.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 3,84 (+0,75 cent)
  • Maio/2019: US$ 3,92 (+1,00 cent)

Brasil

O mercado brasileiro de milho manteve ritmo calmo na comercialização nesta terça-feira, com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado está com muita atenção para a falta de chuvas no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

“Isso pode gerar uma certa retenção da oferta e altas neste final de ano, se as chuvas não retornarem na próxima semana”, comenta. Houve avanços nas cotações com a oferta limitada em São Paulo e algumas outras praças.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 39
  • Paraná: R$ 33
  • Campinas (SP): R$ 40
  • Mato Grosso: R$ 21
  • Porto de Santos (SP): R$ 38
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 37
  • Porto de São Francisco (SC): R$ 37
  • Veja o preço do milho em outras regiões

 


Café

O mercado brasileiro de café teve uma terça-feira de preços mais baixos. As cotações foram pressionadas pela desvalorização do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres. Os preços não cederam mais diante da retração dos vendedores. Assim, por exemplo, no cerrado de Minas Gerais o mercado encontrou estabilidade.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 425 a R$ 430
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 430 a R$ 435
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 308 a R$ 310
  • Confira mais cotações

Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais baixos.

Segundo traders, as cotações despencaram no dia diante do cenário de ampla oferta global. O momento é de tranquilidade quanto ao abastecimento de café. As principais origens estão ou com safras recordes (Brasil e Vietnã) ou com boas colheitas, crescentes, como Colômbia e Indonésia. Isso naturalmente
pesa sobre os preços. As condições climáticas são favoráveis ainda à safra de 2019 do Brasil.

Os embarques brasileiros seguem avançando. Em novembro, as exportações totais do Brasil chegaram a 3,68 milhões de sacas de 60 quilos, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Isso representa aumento de 24,4% sobre novembro do ano passado. Já a Organização Internacional do
Café (OIC) apontou volume recorde para o mês de outubro nos embarques totais mundiais, atingindo 10,41 milhões de sacas, 17% a mais que no mesmo mês de  2017.

CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

  • Março/2019: US¢ 102,35(-2,80 cent)
  • Maio/2019: US¢ 105,60 (-2,70cent)

Londres

A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da terça-feira com preços mais baixos. Foi a décima sessão seguida de perdas em Londres.

O mercado teve perdas no dia seguindo a desvalorização registrada para o arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US). A ampla oferta global, com os embarques mundiais crescendo, com o Brasil alcançando recorde atrás de recorde nas exportações, segue como fator baixista fundamental.

CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA

  • Janeiro/2019: US$ 1.502 (-US$ 22)
  • Março/2019: US$ 1.527 (-US$ 21)

Boi gordo

Com a expectativa de maior consumo de carne devido às festividades de final de ano, os frigoríficos buscam abastecer os estoques para atender a demanda da segunda quinzena do mês.

De acordo com a Scot Consultoria, nos estados em que a oferta de boiadas terminadas não acompanha o ritmo do consumo, os preços da arroba do boi subiram no fechamento desta terça-feira, dia 11. Isso ocorreu em seis praças pecuárias.

Como exemplo, no Norte de Minas Gerais a cotação subiu R$1,50/@ na comparação dia a dia, na região as escalas de abate atendem, em média, três dias. Em Rondônia, as chuvas em algumas regiões do estado dificultaram os embarques, diminuindo a disponibilidade de animais para abate, o que gerou alta de 0,7% para o preço do boi gordo.

Em São Paulo, o referencial de preços subiu 0,3% frente ao último fechamento desta última segunda feira, e as escalas de abate paulistas giram em torno de cinco dias. A maior demanda pela carne refletiu também no mercado atacadista de carne com osso, que teve valorização de 1,0% e o boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$10,15/kg.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 150
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
  • Goiânia (GO): R$ 138,50
  • Dourados (MS): R$ 143
  • Mato Grosso: R$ 129 a R$ 133,5
  • Marabá (PA): R$ 134
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,85 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 151,50
  • Paragominas (PA): R$ 139,5
  • Tocantins (sul): R$ 134
  • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

A cotação da moeda norte-americana manteve a tendência de alta, registrando a sexta alta consecutiva, com valorização de 0,03%, vendida a R$ 3,9213. O Banco Central voltou a intervir nesta terça-feira com leilões extraordinários de venda futura da moeda, com compromisso de recompra (chamados de leilões de linha). É a quarta atuação do BC com leilões extraordinários desde o final de novembro, quando o dólar ultrapassou o patamar de R$ 3,90.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hoje em alta de 0,59%, com 86.419 pontos. As ações que puxaram a alta de hoje foram Vale, com 0,80%, Itau com 0,90%, Bradesco com 1,16%, enquanto a Petrobras caiu 0,64%.

 


PREVISÃO DO TEMPO PARA QUARTA-FEIRA, DIA 12

 

Sul

A frente fria avança pela região, e as pancadas de chuva alcançam o oeste e sul catarinense, o extremo sudoeste do Paraná e atingem todo o Rio Grande do Sul.  A chuva no Rio Grande do Sul segue forte, com risco de temporais e chuva volumosa.

O tempo firme ainda predomina entre o norte de Santa Catarina e boa parte do Paraná (como também a região metropolitana de Curitiba e o litoral do estado), justamente nessas áreas o calor é extremo. E as máximas ficam mais elevadas do que em dias anteriores.

Nas áreas de chuva, as temperaturas da tarde diminuem um pouco.

Sudeste

Dia de pancadas de chuva entre o norte e o leste paulista e nos demais estados da região. A chuva é mais forte e mantém o dia com muita nebulosidade entre o Espírito Santo e o leste mineiro.

Já no interior paulista, a massa de ar seco ainda atua e mantém o dia ensolarado e com temperaturas em elevação.

Centro-Oeste

Terça-feira de sol e poucas nuvens em grande parte de Mato Grosso do Sul, por influência da massa de ar seco, que inibe a formação de nuvens carregadas.

Entre o norte de Mato Grosso do Sul até os estados de Mato Grosso e Goiás, os ventos em altitude mantêm a umidade elevada na região. Com isso, as pancadas de chuva acontecem no final do dia. Mesmo assim, as temperaturas seguem em elevação à tarde.

Nordeste

A massa de ar seco se espalha cada vez mais pelo interior do Nordeste. Isso inibe a formação de nuvens carregadas desde o centro da Bahia até o leste do Piauí e sul do Ceará.

Nas demais áreas nordestinas, as pancadas acontecem ao longo do dia, de forma fraca e isolada.

Norte

Tempo instável e com chuva volumosa no interior do Amapá, norte do Pará e entre o extremo sul dos estados do Amazonas e do Pará.

Nas demais áreas também chove, mas com volumes menos expressivos. O tempo segue abafado em todos os estados e com bastante nebulosidade.

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