Centro de distribuição de alimentos paulistano perde produtos com enchente

Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo ainda não contabilizou a quantidade perdida de produtos, nem o valor que representaO temporal que atingiu a capital paulista no domingo, dia 27, prejudicou os comerciantes da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Nesta segunda, dia 28, pela segunda vez no ano, comerciantes da terceira maior central de abastecimento de alimentos do mundo contabilizavam as perdas causadas pela enchente.

O galpão onde ficam as melancias foi afetado. Nesta segunda, ele não abriu para que funcionários do Ceagesp pudessem retirar toneladas da fruta que foram contaminadas pela água e também limpar a lama que tomou o local.

O comerciante dono da banca Frutas Express, João Cardoso dos Santos,  disse que perdeu 30 toneladas de melancia com a chuva. Ele contou que sua barraca estava fechada na hora do temporal e as frutas iriam à venda, mas os produtos foram perdidos.

? Além da fruta, perdi o dia. O pior que isso é sempre assim. Toda vez que chove forte, nós somos os mais prejudicados ? relata Santos.

O comerciante da banca Terra Forte, Leandro Marcelo de Souza, disse que seu prejuízo só com as melancias perdidas chega a R$ 7,5 mil. Ao todo foram, 15 toneladas da fruta postas no lixo devido à enchente. Sem trabalhar nesta segunda, ele perde mais R$ 10 mil.

? Aqui na Ceagesp, a gente vive de promessa, esperando uma solução. No ano passado, foram três enchentes. Neste ano, esta é a segunda ? ressalta.

No primeiro alagamento, ocorrido em 11 de janeiro, a Ceagesp informou que 40 toneladas de melancia foram perdidas. Sobre a cheia, a companhia ainda não contabilizou a quantidade de produtos perdidos, nem o valor que representa.

A companhia disse que todos os produtos atingidos pela enchente foram descartados. As frutas à venda no local estão livre de qualquer contaminação pela água da chuva.