O CTC tem um orçamento anual de R$ 90 milhões e enquanto não obtém outra forma de captação de recursos – a entidade ainda avalia a cobrança de royalties anuais de R$ 100 por hectare de cana de suas variedades – a receita segue coberta pelos sócios por meio de aumentos de capital. Os 154 sócios, entre usinas e produtores de cana, correspondem a 60% da produção nacional da cultura.
Segundo comunicado divulgado nesta quinta, “o desafio assumido no novo desenho estratégico do CTC, que funciona como uma Sociedade Anônima (S.A.) desde o início de 2011, é dobrar, de maneira economicamente sustentável, a taxa de inovação aportada à indústria sucroenergética, com dois focos claros de atuação”.
O primeiro é desenvolver de novas variedades de cana, por meio do desenvolvimento genético tradicional, como pela intensificação do uso de biotecnologia, a partir de banco de germoplasma. Esse banco possui cerca de 5 mil variedades é o maior do mundo em cana. A segunda ação visa o investimento na área de processos e produtos da indústria, com destaque para o projeto de etanol de segunda geração, obtido a partir da celulose contida no bagaço e na palha da cana.
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“A contribuição histórica do CTC à indústria de açúcar e etanol resultou em ganhos incrementais de produtividade superiores a 200% desde a sua origem. Nos últimos anos os ganhos de produtividade disponibilizados pela inovação tecnológica se revelaram marginais, da ordem 1,5% ao ano. O objetivo agora estabelecido é de buscar inovações com a criação de novos parâmetros de produtividade para o negócio da cana-de-açúcar, em linha com os ganhos de escala verificados em outras culturas agrícolas”, informou Luís Roberto Pogetti, presidente do conselho de administração do CTC.
