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CMN eleva preços de referência para safra 2021/22

O principal reajuste aconteceu nos preços da tilápia, onde o preço de referência subiu 41%; alto custo de produção fez CMN rever valores

A alta do custo de produção de diversos itens agrícolas, da pesca e da aquicultura fez o Conselho Monetário Nacional elevar os preços de referência para alguns produtos na safra 2021/22. Esses preços são usados para calcular os valores usados para financiar os estoques para produtores rurais e garantir preços mínimos para a agroindústria.

O maior reajuste ocorreu com o preço de referência da tilápia, que subiu 41%. Em nota, o ministério da Economia informou que a alta do dólar impactou custos de ração e de combustível para a pesca, o que justificou a elevação.

Também subiram os preços de referência da maçã (+16%), da aveia (+12%) e do amendoim (+11%). Algumas frutas, no entanto, tiveram os preços mantidos, como mamão, morango e goiaba.

Os preços de referência são utilizados no cálculo dos valores do Financiamento Especial para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEE), para o produtor rural, e para o Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), para agroindústrias. Com base nos custos de produção, o CMN calcula qual deverá ser o preço mínimo para estocar os produtos ou garantir os preços mínimos sem causar prejuízos ao produtor..