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CNA promove seminário para discutir cenário da pecuária de corte em meio a clima de tensão

Delegações de 24 países discutiram mercado internacional da carne na primeira semana em que os computadores da entidade estão desligados em função da denúncia envolvendo a senadora Kátia AbreuDelegações de 24 países discutiram nesta quinta-feira os desafios da pecuária de corte em seminário na sede da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Este é o primeiro evento aberto à imprensa depois da denúncia da revista Veja de que a instituição teria financiado a campanha eleitoral da senadora Kátia Abreu(DEM-TO).

O clima na CNA é de apreensão. Os dirigentes só vão se manifestar sobre o assunto depois que for divulgado o resultado da perícia que está sendo feita nos computadores da CNA. Por enquanto os funcionários estão retomando o trabalho.

Na recepção do evento, computadores deram espaço para o papel e a caneta. O cadastro dos participantes foi manual. Em um dos três andares da sede da CNA, representantes de 24 países  países discutiram durante todo o dia a realidade do mercado internacional da carne. O evento ocorreu justamente durante a primeira semana em que o sistema de informática da entidade ficou desligado. Peritos começaram a inspecionar os computadores a partir da denúncia da senadora, que é uma das diretoras da CNA. Ela alega que o seu computador teria sido violado.

? Foi aberta uma investigação pela polícia e pela Price, que foi contratada especificamente para apurar o que houve. Nós não temos ainda nenhum resposta ? disse o presidente da Federação da Agricultura no Estado do Acre, Assuero Veronez.
 
A diretoria ainda não quer falar sobre o assunto. Nos bastidores o comentário é que esse é só o começo de uma disputa acirrada pela presidência da confederação.

Negócios

O coordenador do evento internacional realizado na CNA, Claus Deblitz, afirmou que o mercado internacional  precisa da carne brasileira. Ele acredita que em curto prazo países da Europa e a China vão abrir seus mercados, mas ressaltou que o mundo está de olho na rastreabilidade bovina e nas doenças como a febre aftosa.

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