— O segmento de açúcar é um dos mais estratégicos para nós — disse.
A perspectiva é de que a capacidade instalada de moagem de cana-de-açúcar no país duplique dos atuais 600 milhões de toneladas para 1,2 bilhão de toneladas até 2020. O objetivo do Rabobank é acompanhar esse avanço.
Hoje, a atuação do Rabobank está mais voltada para o alongamento de dívidas e financiamento do capital de giro dos clientes, já que os investimentos no setor seguem praticamente congelados.
— O setor está em uma fase difícil e agora é hora de dar apoio aos clientes do banco, não é momento de investir — afirmou Maria do Carmo Ferrante, chefe do setor de açúcar do Rabobank para as Américas.
Para ela, os investimentos só serão retomados quando o Brasil voltar a moer 600 milhões de toneladas de cana por ano, número equivalente à capacidade instalada. Hoje, a moagem está em 500 milhões de toneladas.
A política interna de estabilidade de preços da gasolina é geralmente apontada como um dos principais fatores que deprimem o investimento na área. Entretanto, para o Rabobank, o setor precisa buscar a melhora da competitividade, com ajustes nos canaviais e aprendizado da mecanização das lavouras.