Com impulso dos alimentos, Índice de Preços ao Produtor sobe 1% em maio

Segundo dados do IBGE, em maio, 16 das 24 atividades da indústria tiveram alta de preços, contra 18 do mês anterior

Em maio de 2021, os preços da indústria, calculados pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), subiram 1% frente a abril. O acumulado no ano atingiu 17,58% e o acumulado em 12 meses, 35,86%. Em maio, 16 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 18 do mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira, 29.

As quatro maiores variações foram nas atividades metalurgia (3,54%), produtos de metal (3,12%), farmacêutica (2,41%) e outros equipamentos de transporte, que variou negativamente (-2,63%). No entanto, as maiores elevações foram influenciadas pelas altas nas indústrias de: alimentos (0,35 p.p.), metalurgia (0,25 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,18 p.p.) e produtos de metal (0,09 p.p.).

No acumulado em 12 meses, a alta no IPP foi de 35,86% contra 36,09% no mês anterior. As quatro maiores variações foram em: refino de petróleo e produtos de álcool (106,57%), indústrias extrativas (105,71%), metalurgia (49,89%) e outros produtos químicos (47,97%).

Os setores de maior influência foram: alimentos (7,57 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (7 p.p.), indústrias extrativas (4,83 p.p.) e outros produtos químicos (3,90 p.p.).

Para a indústria de alimentos, na comparação com abril, os preços de maio são 1,48% maiores, mantendo assim, ao longo de 2021, taxas positivas em todos os meses. No acumulado, a variação alcançou 8,96%, que é próxima a de maio de 2020, 8,84%, porém ambas estão em nível superior ao restante da série para o mesmo mês (a média dos meses de maio entre 2010 e 2019 foi de 0,63%). Por fim, os preços de maio de 2021 se apresentaram 30,54% maiores do que os de maio de 2020. Nesta comparação, as variações estão acima de 30% desde setembro de 2020, com média de 32,84%.