Com oferta reduzida, preços do milho seguem em alta

Muitos compradores buscam alternativas para fugir dos altos preços, como a importação ou a substituição do milho por outros produtos, especialmente os que precisam de ração animal

Fonte: VisualHunt/divulgação

Os preços do milho seguem em alta no mercado brasileiro. De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a colheita da segunda safra já está quase no fim e boa parte da produção já foi comercializada, o que reduz ainda mais a disponibilidade do cereal no spot. 

Do lado comprador, as aquisições ocorrem de maneira pontual, com agentes evitando ao máximo reajustar positivamente as ofertas de preços. Além disso, muitos compradores buscam alternativas para fugir dos altos preços, como a importação ou a substituição do milho por outros produtos, especialmente os que precisam de ração animal. 

Na região de Campinas (SP), o Indicador Esalq/BM&FBovespa teve leve alta de 1,7% entre os dias 22 e 29 de julho, fechando a R$ 48,21 a saca de 60 kg na última sexta, dia 29. No acumulado do mês, porém, a alta ainda é significativa, de 16,8%.