O presidente da câmara setorial de citricultura vinculada ao Ministério da Agricultura, Marco Antonio dos Santos, explicou que a redução do apoio é porque, no último pregão, na quinta, dia 25, os produtores arremataram um volume expressivo de prêmios (2,432 milhões de caixas ou 60,8% da oferta em São Paulo) que tinham prazo até esta terça-feira para entrega às indústrias e comprovação de venda. Ele acredita que a menor oferta de prêmios ajustará o fluxo de entrega da fruta na próxima semana.
Nos dois últimos leilões, os prêmios para subvenção econômica foram arrematados a R$ 3,37/caixa. Por meio das operações, o governo assegura aos produtores uma remuneração de R$ 10,10/caixa. A diferença entre o valor de referência do governo e o prêmio está em R$ 6,73/caixa. Marco Antonio afirmou que, no início da entrega da laranja, as indústrias estavam pagando R$ 7,00. Atualmente, o fruto está sendo entregue a R$ 6,00/caixa. Ele afirmou que as empresas pagam metade do valor em 15 dias e o restante em Nota Promissória Rural (NPR) de 120 dias.
O limite por produtor nos leilões é de 20 mil caixas de laranja, justamente o volume de prêmios que o ex-piloto Emerson Fittipaldi, citricultor em Araraquara (SP), arrematou no primeiro leilão de Pepro, em 28 de setembro.