MERCADO

Contratos de trigo são negociados a preços mais baixos

A colheita de trigo primavera nos Estados Unidos segue com andamento positivo, resultando em um aumento na oferta e preços mais baixos

Os contratos de trigo estão sendo negociados a preços mais baixos durante as transações na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O andamento positivo da colheita de trigo de primavera nos Estados Unidos, resultando em um aumento da oferta, está exercendo pressão sobre as cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) emitiu um relatório sobre o progresso da colheita das lavouras de trigo de primavera. Até domingo (27), a colheita estava em torno de 54%, alinhada com as expectativas do mercado.

Na semana anterior, esse número era de 39%. No mesmo período do ano anterior, a porcentagem era de 48%, enquanto a média dos últimos cinco anos se situava em 63%.

O USDA também divulgou informações sobre as condições das plantações norte-americanas de trigo de primavera.
De acordo com o USDA, até domingo, aproximadamente 37% das lavouras estão em condições boas a excelentes (o mercado esperava 37%), 39% estão em estado regular e 24% apresentam condições ruins a muito ruins. Na semana anterior, esses percentuais eram 38%, 39% e 23%, respectivamente.

Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 estão sendo negociados a US$ 6,13 3/4 por bushel, registrando uma queda de 3,25 centavos de dólar por bushel ou 0,52% em relação ao fechamento anterior.

No dia anterior, o mercado foi impactado por fatores técnicos e pela redução das preocupações em relação ao suprimento global de grãos.

No encerramento do dia de hoje, os contratos com entrega prevista para setembro de 2023 foram negociados a US$ 5,88 por bushel, marcando uma redução de 5,25 centavos de dólar, equivalente a 0,88%, em relação ao fechamento anterior.

Já os contratos com entrega em dezembro de 2023 estavam sendo negociados a US$ 6,17, representando uma queda de 4,75 centavos de dólar, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior.

Sob supervisão de Henrique Almeida

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