Para o diretor, o setor vive um momento negativo quanto à logística, e precisa de medidas para que alcance essa meta:
– O agronegócio vive uma dependência da logística. Nós temos tudo, falta logística. Ela é caótica. O transporte é oneroso. Diagnóstico não falta, mas as medidas estão chegando com atraso.
O encontro, que aconteceu na sede da Fiesp, foi marcado por divergências. O foco da discussão foi uma taxa ideal de câmbio para trazer competitividade para os produtos brasileiros no exterior.
– Talvez o tema mais difícil seja em relação às taxas de equilíbrio. Como você determina uma taxa ótima? Na OMC, o resultado foi claro: mais conversas sobre as taxas e a inclusão do FMI na discussão – disse o embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo.
Especialistas afirmaram que o dólar deve ficar no patamar de R$ 2,20 a R$ 2,30 no próximo ano.
– Esse número varia, é uma questão de opinião. Mas há um consenso de que R$ 2,20, R$2,30 é o mínimo. Os países estão manipulando o câmbio e o Brasil não pode só assistir, ser vítima – avaliou Fonseca.