Desafio para o agronegócio é superar a taxa de câmbio em 2013, diz Fiesp

Encontro reuniu especialistas para debater os rumos da exportação de produtos brasileiros no próximo anoA taxa de câmbio deve subir no país em 2013, aponta a previsão da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que sediou nesta sexta, dia 30, um debate sobre os rumos da exportação de produtos brasileiros. Segundo o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da entidade, Roberto Giannetti da Fonseca, o agronegócio, que amenizou os resultados ruins das exportações de produtos industrializados nos últimos anos, tem o desafio de superar o câmbio no próximo a

Para o diretor, o setor vive um momento negativo quanto à logística, e precisa de medidas para que alcance essa meta:

– O agronegócio vive uma dependência da logística. Nós temos tudo, falta logística. Ela é caótica. O transporte é oneroso. Diagnóstico não falta, mas as medidas estão chegando com atraso.

O encontro, que aconteceu na sede da Fiesp, foi marcado por divergências. O foco da discussão foi uma taxa ideal de câmbio para trazer competitividade para os produtos brasileiros no exterior.

– Talvez o tema mais difícil seja em relação às taxas de equilíbrio. Como você determina uma taxa ótima? Na OMC, o resultado foi claro: mais conversas sobre as taxas e a inclusão do FMI na discussão –  disse o embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo.

Especialistas afirmaram que o dólar deve ficar no patamar de R$ 2,20 a R$ 2,30 no próximo ano.

– Esse número varia, é uma questão de opinião. Mas há um consenso de que R$ 2,20, R$2,30 é o mínimo. Os países estão manipulando o câmbio e o Brasil não pode só assistir, ser vítima – avaliou Fonseca.

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