Conforme o texto divulgado no site da OMC, Azevêdo afirma que o “engajamento político está se tornando cada vez mais essencial. Eu estou pedindo aos ministros para considerar o cenário mais amplo: o destino do nosso braço de negociação e, com ele, da Agenda de Desenvolvimento de Doha. Mais importante, como eu tenho destacado repetidamente, é que está em jogo a credibilidade do sistema multilateral de comércio”.
De acordo com o diretor, foram feitos progressos recentemente, mas não no ritmo necessário para que se obtenha sucesso no encontro de Bali. “As coisas precisam mudar, e mudar rápido”, defendeu. Segundo ele, os grupos técnicos de trabalho precisam chegar a um acordo até o fim de outubro, para que em novembro as propostas sejam finalizadas. Ele citou dificuldades em propostas de países emergentes, como a disputa envolvendo a produção de algodão e acordos na área de serviços.
– Isso significa que, a partir de agora, precisamos trabalhar como se todos os dias fossem dias úteis. Não vamos chegar a um acordo em um passe de mágica, e sim por meio de uma determinação coletiva e de um esforço para superar diferenças e encontrar consenso – declarou Azevêdo.