De acordo com dados do observatório da taxa de câmbio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a moeda brasileira foi a única que fechou com valorização em 2011, na comparação com o índice de moedas que leva em consideração os países do BRICs. O presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex), Rubens Barbosa, admite que o câmbio é um problema, mas afirma que as reservas financeiras de mais de US$ 4 trilhões dos cinco países podem contribuir para a criação de um fundo comum que funcionaria para garantir segurança e credibilidade no mercado.
Para o embaixador e presidente da Fundação Alexandre Gusmão (Funag), do Ministério das Relações Exteriores, José Vicente de Sá Pimentel, a criação do banco de desenvolvimento dos Brics pode ajudar a minimizar as diferenças econômicas dentro do grupo e favorecer setores como o agronegócio.