O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira, 21, que 4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 que estavam previstas para ser entregues pelo consórcio Covax Facility em julho tiveram a data de envio antecipada para junho. Segundo o cronograma mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde, na quarta-feira, a Covax Facility entregaria no terceiro trimestre 4,048 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. É este lote que será antecipado para junho.
Queiroga afirmou que com a entrega antecipada, o total de doses disponíveis em junho será de 41 milhões – número inferior ao de 52,2 milhões de doses publicado no cronograma mais recente do Ministério. O número de brasileiros vacinados com as duas doses das vacinas contra a Covid-19 que estão à disposição no país – e que, portanto, completaram o ciclo de imunização – chegou a 18 milhões, ou o equivalente a 8,5% da população, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Os que tomaram pelo menos uma dose somam 37,9 milhões, ou 17,8% da população. O ritmo de vacinação com a primeira dose cresceu 5,6% em relação ao dia anterior, para 561.647. Com a segunda dose, houve alta de 27,6%, para 299.592. A média diária de vacinação desde o início de abril está em 736.083, abaixo da meta de 1 milhão de doses aplicadas por dia estabelecida por Queiroga. No momento, podem ser vacinadas pessoas dos chamados grupos prioritários – pessoas com 60 anos ou mais, com deficiência, povos indígenas, trabalhadores da saúde, forças de segurança e Forças Armadas.
Notícias Relacionadas
Nestes grupos, há um total de 80,5 milhões de pessoas – o que significa que 22,4% deles completaram o ciclo de imunização até o momento. Até agora, foram distribuídas 89,5 milhões de doses para a vacinação em todo o Brasil, e foram usadas 56 milhões, ou 62,5% da quantidade disponível. O Brasil está vacinando a população com as vacinas da Sinovac – envasadas pelo Instituto Butantan -, da AstraZeneca – envasadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – e da Pfizer. Todas exigem a aplicação de duas doses para atingirem o máximo de eficácia na prevenção da covid-19.
