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Empresa aposta em sistema que protege motor do trator

Dispositivo desenvolvido em parceria com uma empresa argentina desliga a máquina assim que algum sinal de anomalia aparece

Fonte: Fábio Santos/Canal Rural

A LS Tractor, multinacional de origem coreana e presente no Brasil desde 2013, trouxe uma nova estratégia para conquistar o produtor rural brasileiro. Todas as suas máquinas fabricadas a partir de 2018 saem da concessionária com um sistema que promete prolongar a vida útil do motor.

Segundo o gerente de Marketing e Produtos da marca no Brasil, Astor Ricardo Kilpp, o sistema é inédito em máquinas agrícolas. “Nós fomos além da telemetria, que dá a informação ao condutor. O sistema instalado nos tratores da LS interfere no funcionamento, desligando o motor para evitar algum dano que possa ocorrer seja por falta de água, queda na pressão do óleo ou superaquecimento”, disse em entrevista ao Canal Rural durante a 19ª edição da Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul.

Segundo a montadora, assim que o motor é desligado por suspeita de avaria, o sistema manda a mensagem para o aplicativo para que o gestor da frota ou a própria concessionária fique ciente da ocorrência. “O grande diferencial desse sensor é que ele está instalado dentro do bloco do motor. Nos outros modelos do mercado, o sensor verifica apenas a temperatura da água e, quando isso acontece, algo já foi danificado no conjunto do motor”, disse Kilpp.

Na prática, o trator para de andar automaticamente. Para evitar que o condutor fique em uma situação de risco, o sistema possibilita que o motor seja reiniciado e funcione por cerca de 20 segundos. “Dos nossos equipamentos que já estão em campo, muitas vezes mesmo a carenagem pode impedir a entrada de ar e gerar um superaquecimento. Muitas vezes, o condutor nem percebe e esse sistema acaba protegendo o patrimônio”, contou.

A tecnologia, segundo Kilpp, é de propriedade da empresa argentina Colven e pode ser instalada por qualquer usuário. O diferencial, no entanto, é que a empresa é a única autorizada a implantar o sistema já na fábrica. O aumento de custo, segundo a marca, é de aproximadamente 2%. “Nossa pretensão é dizer ao mercado que nosso trator pode ser usado de forma segura e que, se houver algum problema, a tecnologia vai proteger esse patrimônio”, disse.

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