EUA segue especulando e preço da soja abre em forte queda na Bolsa de Chicago

Se cotações fecharem o dia com grande recuo, nem mesmo o câmbio em alta deve segurar os preços do grão estáveis. Entenda o caso e veja como está o mercado!

O mercado brasileiro de soja segue com poucos negócios e preços inalterados, já que a Bolsa Chicago e o câmbio tiveram apenas leves altas na segunda. Nesta terça-feira, após mais um dia de especulações dos Estados Unidos, as cotações abriram em forte queda. Já o dólar abriu com leve alta. Se os dois fatores permanecerem assim até o fechamento há chances de os preços da soja no Brasil recuarem.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 76 a saca. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 75 a saca. No porto de Rio Grande, preços estáveis em R$ 78,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço recuou de R$ 73 para R$ 72,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 78,50 para R$ 78.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 69. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 69. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 68,50.

Chicago e câmbio na segunda

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em alta. O otimismo em torno de um possível acordo comercial entre China e Estados Unidos colocou os preços nos melhores níveis desde 7 de fevereiro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o adiamento do aumento das tarifas sobre os produtos da China, que estava marcado para o dia 1 de março, aumentando as chances de um fim positivo para o embate comercial travado entre os dois países.

Mas os ganhos foram limitados pela queda de quase 3% do petróleo no mercado internacional, reflexo de outra fala de Trump. O presidente dos Estados Unidos afirmou que o preço do petróleo está ficando muito alto, e pediu para a Opep “relaxar” e diminuir a alta dos preços.

Com isso, os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com leve alta de
0,16%, a US$ 9,11 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,25 por bushel, ganho de 1,25 centavo de dólar em relação ao fechamento anterior ou 0,13%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,20 ou 0,06%, sendo negociada a US$ 305,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 30,36 centavos de dólar, com perda de 0,15 centavo ou 0,49%.

O dólar comercial encerrou a sessão de segunda com alta de 0,05%, cotado a R$ 3,7440 para venda e a R$ 3,7420 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7210 e a máxima de R$ 3,7480.

Chicago e câmbio nesta terça

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A especulação segue forte sobre o mercado. Agora, há ceticismo sobre um acordo entre os Estados Unidos e a China – que ontem era visto como muito provável. Com isso, os investidores aproveitam para realizar lucros.

Os contratos com vencimento em maio de 2019 operam cotados a US$ 9,20 por bushel, retração de 4,75 centavos de dólar por bushel ou 0,51%.

O dólar comercial abriu a sessão desta terça com alta de 0,29%, cotado a R$ 3,7550 para venda e a R$ 3,7510 para compra. A moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7500 e a máxima de R$ 3,7580.

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