Umidade tem prejudicado os trabalhos de campo e facilitando o surgimento de doenças; logística para o escoamento também preocupa
Faltando pouco mais de um mês para o início da colheita da safra de soja da safra 2015/2016 em Mato Grosso do Sul, os produtores rurais da região sul do estado enfrentam dificuldades na atividade agrícola com excesso de chuva dos últimos dias.
O solo e ar extremamente úmidos favorecem o surgimento de fungos, como é o caso da ferrugem asiática, que segundo dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga), registra até o momento apenas duas ocorrências: uma em Dourados e outra em Ponta Porã. Os municípios que apresentaram índices pluviométricos elevados são Ponta Porã, Juti, Tacuru, Amambai, Sete Quedas e Paranhos.
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Apesar do cenário que atrapalha a atividade agrícola, o analista de grãos da Associação dos Produtores de soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) Leonardo Carlotto acredita que ainda é cedo para falar em prejuízos.
– Assim como a chuva cai em pontos isolados, as consequências também são pontuais. Depende muito da quantidade de água e do tipo de solo, o que pode encharcar mais ou menos as lavouras. De qualquer forma temos mais uns dias para as plantas se desenvolverem – explica.
Até o momento, 95% da área estimada para o estado, o que corresponde a 2,4 milhões de hectares. A expectativa é que a produção alcance 7,4 milhões de toneladas.
Logística
O presidente da Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja-MS), Christiano Bortolotto, relata que o impacto logístico foi grande, o que deve dificultar no escoamento da safra.
–Tenho recebido relatos sobre pontes que caíram, trechos de asfalto e estradas de chão inacessíveis, e a dificuldade em escoar e armazenar os grãos, ou mesmo de realizar manejo nas lavouras – ressalta.
Com informações da Aprosoja-MS.
